25 alimentos ricos em vitamina K e os sintomas da deficiência
Os benefícios da vitamina K para a saúde óssea e a coagulação sanguínea, e em quais alimentos encontrar o nutriente
A vitamina K desempenha um papel extremamente significativo no nosso corpo, e a sua importância não pode ser ignorada.
Ela pode ser encontrada naturalmente em duas formas, a K1 e a K2, além de sinteticamente, em suplementos, na forma conhecida como K3.
O grupo de nutrientes, então, é importante para a coagulação do sangue, como em ferimentos, e na manutenção da saúde óssea, prevenindo casos de osteoporose e fraturas.
- Sintomas surpreendentes da deficiência de vitamina D
- 7 sinais da deficiência de magnésio no seu corpo e como repor
- Sinais de baixos níveis de vitamina B e os alimentos que ajudam a evitar a deficiência
- Por que comer esta fruta ajuda a prevenir dores nos ossos?
Quais são os tipos de vitamina K?
O grupo de nutrientes conhecido como vitamina K está dividido em três formas, segundo o Conselho Europeu de Informação sobre Alimentos (EUFIC, da sigla em inglês):
- Vitamina K1: conhecida como filoquinonas, é a mais abundante nos alimentos e encontrada principalmente naqueles de origem vegetal;
- Vitamina K2: conhecida como menaquinonas, é produzida por bactérias e leveduras e pode ser encontrada principalmente em produtos de origem animal, como carne, queijo e ovos. É produzida também pelas bactérias que vivem no intestino;
- Vitamina K3: conhecida como menadiona, é a forma sintética da vitamina encontrada em suplementos.
Então, para que serve a vitamina K?
A vitamina K, especialmente a K2, é um nutriente utilizado na produção de diversas proteínas no corpo humano necessárias para a coagulação do sangue, como a protrombina.
Esse mecanismo é responsável por interromper um sangramento ao coagular o líquido no local do ferimento, o transformando num estado sólido e impedindo uma hemorragia.
Ela também desempenha um papel fundamental em pacientes com problemas no fígado e naqueles que sofrem de cirrose.
Além dessa função, outras proteínas que precisam do nutriente para serem produzidas são as responsáveis por garantir a saúde dos ossos, como a osteocalcina, que se liga ao cálcio para promover a mineralização e a densidade óssea adequada, evitando, por fim, fraturas e quadros de osteoporose.
Embora a vitamina K1 e a K2 exerçam as mesmas funções, um benefício da K2, segundo especialistas, é que ela permanece por mais tempo no organismo.
25 alimentos ricos em vitamina K
Vitamina K1:
- Espinafre;
- Alface;
- Acelga;
- Repolho;
- Couve;
- Brócolis;
- Soja;
- Azeite;
- Óleo de soja;
- Canola;
- Cenoura;
- Kiwi;
- Pepino;
- Salsinha;
- Abacate;
- Rúcula;
- Cebolinha;
- Agrião.
Vitamina K2:
- Fígado;
- Frango;
- Natto (soja fermentada);
- Queijo;
- Ovo cozido.
- Gema de ovo;
- Peixes;
- Por fim, carne vermelha.
Antes de adicionar qualquer alimento à sua dieta, é importante consultar um profissional de saúde para avaliar as suas necessidades e evitar possíveis complicações com condições de saúde.
Quais são os riscos da falta de vitamina K?
O consumo recomendado de vitamina K no geral para adultos saudáveis, inclusive durante a gravidez e a amamentação, é de em média 70 mcg por dia.
A falta de vitamina K pode afetar a coagulação sanguínea e aumentar o risco de ferimentos e sangramentos, além de impactar o risco de fraturas ósseas.
Quais são os sintomas da deficiência do nutriente no corpo?
- Tempo mais longo para o sangue coagular;
- Sangramentos excessivos;
- Hemorragias;
- Osteopenia ou osteoporose;
- Sangue nas fezes;
- Calcificação arterial;
- Sintomas neurológicos.
A deficiência de vitamina K pode ter vários sinais e sintomas, uma vez que essa vitamina desempenha papéis cruciais em várias funções do corpo.
Além disso, os sinais podem variar em gravidade. Aliás, é importante lembrar que outras condições de saúde também podem compartilhar sintomas semelhantes.
Afinal, quem não pode tomar vitamina K?
A suplementação de vitamina K é indicada apenas em casos de deficiência do composto. No entanto, não há riscos associados ao excesso para a população geral.
A exceção é no caso de indivíduos que precisam de medicações anticoagulantes, como a varfarina. Isso porque, devido ao papel da vitamina na coagulação, ela pode interferir na ação do remédio, que busca justamente reduzir a formação de coágulos.