4 lições que a ansiedade me ensinou

Texto escrito por Bruna Lopes e publicado no Superela

“Mas Bruna, logo você, tão bonita, inteligente, sortuda na vida, foi cair nessa de transtorno ansioso depressivo?”

Pois é…

Precisamos entender de uma vez por todas que transtornos psicológicos – por menor ou maior que sejam – não têm a ver com sucesso, sorte, beleza ou qualquer outro fator relacionado.

Depressão, Transtorno de Ansiedade, Síndrome do Pânico, TOC e entre outras condições, são DOENÇAS. E doenças não deixam de atingir ninguém só porque este ser é inteligente, bonito ou bem-sucedido.

Superadas as crises com muito esforço e dedicação, ficaram lições valiosas, que servem para que eu me veja a cada dia mais distante desta realidade tão dura e silenciosa que assombra tantas de nós, muitas vezes sem que a gente perceba até estarmos verdadeiramente incapacitadas de vivermos.

Deixo aqui o meu relato pessoal das lições aprendidas neste período, e ressalto que estas foram as formas que eu encontrei para me recuperar. O caminho de cada uma de nós é diferente e seguir esta lista não é garantia de que funcionará para todas, mas espero, do fundo do coração, que ao seguirem o primeiro item desta lista, ficará mais fácil de encontrarem seu próprio caminho rumo a uma vida leve e feliz.

1. Procure ajuda psicológica e psiquiátrica

Parei de achar psicólogo e psiquiatra coisa de fracassado e passei a encarar qualquer ajuda como uma vitória e não uma derrota. 

Parte das minhas crises me impediam de procurar ajuda e por muito tempo achei que simplesmente ia melhorar sozinha, do dia para a noite. Eu achava que o psiquiatra me trataria como doida e que o psicólogo especularia minha vida.

O primeiro passo para quebrar esta barreira foi pedir ajuda para familiares, que me ajudaram a encontrar os melhores profissionais, me acompanharam, falaram por mim quando nem eu mesma sabia explicar o que tinha.

O resultado foi que encontrei um psiquiatra incrível, que me tratou super bem e me fez entender o quão abençoada eu sou por ter um problema relativamente simples e fácil de controlar. Hoje fico feliz por ir nas minhas consultas periódicas com ele e descanso tranquila por saber que estou em boas mãos.

Quanto à psicóloga, também foi outra surpresa positiva! Mais do que ter alguém para contar como foi a semana, tenho nela uma mentora que compartilha técnicas para que eu aprenda a superar as crises sozinha, o que fará com que futuramente eu consiga caminhar sozinha sem precisar ir às sessões para o resto da vida.

2. Respeitar o corpo é primordial

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