45 minutos dessa prática em casa ajudam a baixar pressão alta; entenda
Entenda como a prática de meditar pode ajudar a manter sua pressão arterial equilibrada
O fato é que a hipertensão é uma das grandes responsáveis por inúmeras mortes precoces ao redor do mundo. O aumento da pressão no organismo pode, ao longo dos anos, provocar sérios danos ao sistema cardiovascular, como infarto e AVC.
Por isso, é primordial compreender que pequenas mudanças no estilo de vida, sobretudo aquelas direcionadas à redução do estresse, podem ser verdadeiros escudos para manter a pressão arterial sob controle. E isso não é uma especulação, mas sim o ponto de vista da Sociedade Internacional de Hipertensão.
Quais as mudanças necessárias para controlar a hipertensão?
Nas novas diretrizes publicadas na revista científica Journal of Hypertension, os especialistas estão recomendando, por exemplo, que as pessoas dediquem 45 minutos do seu dia para a prática de meditação. E por que isso tem impacto?
- Tirar cidadania italiana vai ficar mais cara em 2025; entenda
- Atividade física pode acrescentar até 5 anos à sua vida
- Como aliviar os sintomas de depressão com estes aromas
- Valle del Elqui: o paraíso chileno ensolarado que une natureza, vinhos e astroturismo
Pesquisas mostram que a meditação, assim como outras técnicas que promovam o relaxamento, pode colaborar para a diminuição da pressão arterial.
Os estudos indicam que, ao longo do período em que estamos meditando, há uma redução no processo inflamatório e na constrição dos vasos sanguíneos.
Como a meditação pode auxiliar no controle da hipertensão?
Ao meditar, os vasos sanguíneos tendem a experimentar uma dilatação, o que colabora para um equilíbrio maior da pressão arterial.
Isso ocorre porque esse benefício é medido por uma molécula bastante conhecida: o óxido nítrico. Esse composto químico é fundamental para o processo de relaxamento e dilatação dos vasos sanguíneos, mantendo a pressão arterial sob controle.
A prática meditativa também contribui para a diminuição da atividade simpática do cérebro, além de auxiliar na redução de hormônios ligados ao estresse, como é o caso do cortisol. Ambos os fatores colaboram para um estado maior de relaxamento, gerando menos flutuações na frequência cardíaca e na pressão arterial.
Além dessas novidades, os pesquisadores ainda mantêm os conselhos tradicionais para o controle da hipertensão como parar de fumar, reduzir o consumo de sal, praticar atividades físicas e garantir boas noites de sono.