45 minutos dessa prática em casa ajudam a baixar pressão alta; entenda

Entenda como a prática de meditar pode ajudar a manter sua pressão arterial equilibrada

14/12/2023 08:02

Novas diretrizes recomendadas para o controle da pressão alta
Novas diretrizes recomendadas para o controle da pressão alta - Depositphotos/2p2play26

O fato é que a hipertensão é uma das grandes responsáveis por inúmeras mortes precoces ao redor do mundo. O aumento da pressão no organismo pode, ao longo dos anos, provocar sérios danos ao sistema cardiovascular, como infarto e AVC.

Por isso, é primordial compreender que pequenas mudanças no estilo de vida, sobretudo aquelas direcionadas à redução do estresse, podem ser verdadeiros escudos para manter a pressão arterial sob controle. E isso não é uma especulação, mas sim o ponto de vista da Sociedade Internacional de Hipertensão.

Quais as mudanças necessárias para controlar a hipertensão?

Nas novas diretrizes publicadas na revista científica Journal of Hypertension, os especialistas estão recomendando, por exemplo, que as pessoas dediquem 45 minutos do seu dia para a prática de meditação. E por que isso tem impacto?

Pesquisas mostram que a meditação, assim como outras técnicas que promovam o relaxamento, pode colaborar para a diminuição da pressão arterial.

Os estudos indicam que, ao longo do período em que estamos meditando, há uma redução no processo inflamatório e na constrição dos vasos sanguíneos.

Meditar pode ajudar a reduzir pressão alta
Meditar pode ajudar a reduzir pressão alta - Depositphotos/DragonImages

Como a meditação pode auxiliar no controle da hipertensão?

Ao meditar, os vasos sanguíneos tendem a experimentar uma dilatação, o que colabora para um equilíbrio maior da pressão arterial.

Isso ocorre porque esse benefício é medido por uma molécula bastante conhecida: o óxido nítrico. Esse composto químico é fundamental para o processo de relaxamento e dilatação dos vasos sanguíneos, mantendo a pressão arterial sob controle.

A prática meditativa também contribui para a diminuição da atividade simpática do cérebro, além de auxiliar na redução de hormônios ligados ao estresse, como é o caso do cortisol. Ambos os fatores colaboram para um estado maior de relaxamento, gerando menos flutuações na frequência cardíaca e na pressão arterial.

Além dessas novidades, os pesquisadores ainda mantêm os conselhos tradicionais para o controle da hipertensão como parar de fumar, reduzir o consumo de sal, praticar atividades físicas e garantir boas noites de sono.