Tomou 4ª dose da Pfizer? Veja quando proteção cai drasticamente
Apesar da duração curta contra a infecção, a vacina continua protegendo bem contra casos graves
Um estudo realizado em Israel e publicado nesta semana no “New England Journal of Medicine” indicou que a proteção contra a covid oferecida pela quarta dose da vacina da Pfizer tem uma curta duração.
Segundo os pesquisadores, essa taxa de defesa diminui drasticamente após quatro semanas da aplicação.
A análise, no entanto, notou que contra sintomas graves, a taxa de proteção se manteve um mês e meio após a dose.
- 3 destinos imperdíveis perto de Brasília e nenhum é a Chapada dos Veadeiros
- Sarcopenia em idosos: exercícios que promovem saúde e autonomia
- TAAG oferece bagagem extra gratuita; saiba mais
- Por que, segundo estudo, este tipo de alimento aumenta o risco de ataque cardíaco?
O estudo extraiu dados do Ministério da Saúde de Israel de mais de 1,2 milhão de pessoas com 60 anos de idade ou mais, que eram elegíveis para a quarta dose durante um período em que a variante Ômicron era predominante no país, entre 10 de janeiro e 2 de março de 2022.
Importância contra casos graves
Segundo os autores da pesquisa, “as taxas de infeções confirmadas por SARS-CoV-2 e covid-19 grave foram menores após uma quarta dose da vacina da Pfizer do que após apenas três doses. A proteção contra infecções confirmadas pareceu de curta duração, enquanto a proteção contra doenças graves não diminuiu durante o período do estudo”.
De acordo com diretor-geral do Ministério da Saúde israelense, Nachman Ash, essa descoberta não é surpreendente “até certo ponto”, pois as infecções pela Ômicron já tiham sido notadas em algumas pessoas após quarta dose.
No entanto, ele destacou a importância da proteção contra casos graves, especialmente para a população idosa e população em risco.