5 verdades sobre a depressão que ainda são pouco conhecidas
A depressão pode afetar todas as idades, tem diversas formas de manifestação e ainda é cercada por estigmas
A depressão é um transtorno mental sério que pode atingir pessoas em qualquer fase da vida.
Ela não se resume apenas à tristeza. Envolve um conjunto de sintomas emocionais, físicos e cognitivos que prejudicam significativamente o bem-estar e o funcionamento diário do indivíduo.

Transtorno é a condição psiquiátrica mais comum entre idosos
Embora seja mais associada à fase adulta, a depressão pode atingir qualquer faixa etária, incluindo crianças, adolescentes e idosos.
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Entre os mais velhos, é uma das condições psiquiátricas mais comuns, mas cerca de metade dos casos não chega a ser diagnosticada.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 10% e 20% dos idosos enfrentam transtornos depressivos, muitas vezes confundidos com sinais naturais do envelhecimento.
Estigma ainda afasta quem precisa de ajuda
Quase 60% das pessoas com depressão não procuram tratamento por receio de julgamentos ou discriminação.
O preconceito ainda é uma barreira forte, fazendo com que muitos sofram em silêncio.
Mesmo diante de opções eficazes de tratamento, o medo do estigma social impede o acesso ao cuidado profissional.
Há diferentes tipos de depressão
A depressão não se manifesta de forma única. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) identifica diversas variações da doença, como:
- Transtorno depressivo maior;
- Distimia (transtorno depressivo persistente);
- Transtorno disfórico pré-menstrual;
- Transtorno depressivo induzido por condição médica;
- Transtorno disruptivo de desregulação do humor (mais comum em crianças).
Cada tipo apresenta sintomas específicos, mas todos podem comprometer seriamente a qualidade de vida.

Nem sempre o tratamento funciona de primeira
Cerca de um terço dos pacientes sofre de depressão resistente ao tratamento, ou seja, não respondem adequadamente a dois ou mais antidepressivos.
Isso exige abordagens alternativas, como a terapia de convulsão magnética, um tratamento experimental que estimula áreas específicas do cérebro para aliviar os sintomas.
O diagnóstico exige atenção a múltiplos sintomas
Para diagnosticar a depressão, o DSM-5 lista nove sintomas principais. É necessário que o paciente apresente pelo menos cinco, sendo um deles obrigatoriamente humor deprimido ou perda de interesse/prazer. Os sintomas incluem:
- distúrbios do sono;
- redução do interesse ou prazer;
- sentimentos de culpa ou pensamentos de inutilidade;
- alterações de energia ou fadiga;
- concentração ou atenção prejudicada;
- alterações no apetite ou no peso;
- distúrbios psicomotores;
- pensamentos suicidas;
- humor deprimido.
Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para buscar ajuda.