Alzheimer: os detalhes sobre os primeiros sinais silenciosos da doença
A identificação precoce de um sinal específico de Alzheimer pode ajudar as pessoas a chegarem ao diagnóstico
O Alzheimer, muitas vezes, é descoberto já em estágio mais avançado, mas pesquisadores da University College London (UCL), Reino Unido, apontaram para o primeiro sinal ao qual devemos nos atentar.
Segundo eles, a perda de orientação ao caminhar somada à dificuldade em compreender o espaço pode ser um indicativo importante da doença.
O estudo observou que os desafios de locomoção podem surgir anos ou décadas antes de outros sintomas, possibilitando, assim, um diagnóstico precoce.
Detalhes do estudo
Os testes se basearam em avaliar as habilidades de orientação utilizando capacetes de realidade virtual nos participantes.
Os cientistas observaram que os indivíduos com maior risco de demência tiveram pior desempenho.
A identificação precoce de um sinal específico de Alzheimer pode ajudar as pessoas a obterem um diagnóstico mais cedo
Isso é essencial, pois como não existe cura para a doença, sua detecção precoce aumenta a possibilidade de uma intervenção mais eficaz.
Isso pode levar à aprovação de drogas anti-Alzheimer, como lecanemab e donanemab, que funcionam melhor nos estágios iniciais da doença.
Quais são os principais sinais de Alzheimer?
- Perda de memória
- Desafios no planejamento ou solução de problemas
- Dificuldade em completar tarefas familiares
- Confusão com tempo ou lugar
- Dificuldade em compreender imagens visuais e relações espaciais
- Novos problemas com palavras ao falar ou escrever
- Colocar coisas no lugar errado e perder a capacidade de encontrá-las
- Afastamento do trabalho ou atividades sociais
- Mudanças de humor e personalidade
Como reduzir o risco de Alzheimer?
Manter uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixe e gorduras saudáveis, como a dieta mediterrânea, pode ajudar a proteger o cérebro.
Além disso, praticar exercícios físicos regularmente melhora a saúde cardiovascular e pode reduzir o risco de Alzheimer, pois a atividade física aumenta o fluxo sanguíneo e oxigênio no cérebro, promovendo a saúde cerebral.
Da mesma forma, é importante estimular a mente através de atividades cognitivamente desafiadoras, como leitura, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e aprendizado de novas habilidades, pois essas atividades fortalecem as conexões neurais.
Ainda mais, garantir uma boa qualidade de sono é importante, uma vez que dormir bem ajuda a limpar toxinas do cérebro, incluindo aquelas associadas ao Alzheimer.
Além disso, controlar fatores de risco cardiovascular, como hipertensão, diabetes e colesterol alto, é essencial, pois a saúde do coração está intimamente ligada à saúde do cérebro.
Igualmente importante é manter uma vida social ativa, pois a interação social estimula o cérebro e pode reduzir o estresse e a depressão.
Evitar o tabagismo e moderar o consumo de álcool também é fundamental, já que ambos têm impactos negativos conhecidos na saúde cerebral.