Alzheimer precoce: sintomas da doença que podem surgir aos 40 anos
Os sintomas de Alzheimer precoce podem aparecer antes dos 65 anos; entenda os sinais dessa condição e saiba o que ajuda na prevenção.
Estudos mostram que o Alzheimer pode começar a se manifestar em pessoas na faixa dos 40 anos, muito antes dos sintomas mais conhecidos, como a perda de memória, se tornarem evidentes.
Um dos sinais precoces é a dificuldade na navegação espacial, que pode surgir até 20 anos antes do diagnóstico comum da doença.
Outras indicações incluem problemas de atenção, ansiedade elevada e dificuldade em gesticular, que muitas vezes são confundidos com outras condições.
Por que o Alzheimer precoce é mais agressivo?
Estudos indicam que o Alzheimer de início precoce pode causar mudanças mais rápidas no cérebro, tornando a condição mais agressiva em comparação com o Alzheimer.
As pessoas com a doença na forma precoce tendem a ter uma expectativa de vida cerca de dois anos menor.
As áreas do cérebro envolvidas no processamento de informações sensoriais e relacionadas ao movimento mostram maiores sinais de danos no quadro precoce, enquanto o hipocampo, crucial para a memória, pode sofrer menos danos do que nos casos de Alzheimer tardio.
Portanto, se você ou alguém que conhece apresenta sintomas, é fundamental procurar ajuda médica. Um diagnóstico precoce pode permitir o início de tratamentos que ajudam a retardar a progressão da doença.
Quem está em risco de desenvolver Alzheimer precoce?
Embora seja menos comum, o Alzheimer precoce pode afetar pessoas mais jovens, especialmente aquelas com predisposições genéticas ou histórico de traumas cerebrais.
Fatores de risco incluem baixos níveis de condicionamento cardiovascular e menor capacidade cognitiva na juventude.
Pessoas preocupadas com o risco podem realizar testes genéticos para identificar a presença de genes relacionados ao Alzheimer, sempre com o acompanhamento de um profissional de saúde.
Como prevenir o Alzheimer?
Manter um estilo de vida saudável pode ser uma forma eficaz de reduzir o risco. Estudos mostram que exercícios físicos regulares, combinados com uma dieta equilibrada rica em vegetais, frutas secas e chocolate, podem ajudar a proteger o cérebro.
Além disso, mesmo indivíduos geneticamente predispostos ao Alzheimer apresentaram melhores resultados em testes de memória ao praticar atividades físicas por mais de duas horas e meia por semana.