Ansiedade social pode ser confundida com autismo; conheça os sinais
Embora a ansiedade social e o autismo compartilhem algumas semelhanças, é essencial reconhecer suas diferenças
A ansiedade social e o autismo, embora sejam condições distintas, podem ser confundidas devido a características em comum, como dificuldades em interações sociais e desconforto em situações públicas.
Também conhecida como fobia social, a ansiedade social é um transtorno psicológico caracterizado por um medo intenso e persistente de situações sociais ou de desempenho.
A pessoa sente medo de ser julgada ou rejeitada e evita interações sociais. Ela consegue entender normas sociais, mas evita situações por medo.
No autismo, a pessoa pode evitar interações por ter dificuldade em interpretar sinais sociais, como expressões faciais e tom de voz, além de sofrer com a sobrecarga sensorial dessas situações.
O diagnóstico correto exige avaliação de especialistas, considerando histórico e sintomas específicos.

Conheça os sinais de ansiedade social
- Sentir insegurança em um local com várias pessoas.
- Ter dificuldade de conversar olhando nos olhos de uma pessoa.
- Ter crise de ansiedade só de se imaginar em uma entrevista de emprego.
- Não gostar de entrar numa sala onde já estejam pessoas sentadas.
- Preocupação excessiva com o que os outros pensam de você e ter medo constante de julgamento em situações sociais.
- Tendência a se isolar socialmente e preferência por passar a maior parte do tempo sozinho.
- Sentir-se incapaz de expressar-se adequadamente, mesmo quando sabe o que gostaria de dizer.
Sintomas físicos de ansiedade social
Estes sintomas podem variar de intensidade e de pessoa para pessoa. Alguns deles incluem:
- tremores
- sudorese
- boca seca
- rubor facial
- batimentos cardíacos acelerados
- dificuldade para respirar
- náuseas
- ataques de pânico
É importante destacar que a ansiedade social é uma condição tratável e que existem diversas opções terapêuticas disponíveis. Essas incluem terapia cognitivo-comportamental, terapia de exposição, medicação e técnicas de relaxamento.
O diagnóstico precoce e o tratamento podem ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas.