Anvisa aprova uso de autoteste para covid-19 no Brasil
Em caso de resultado positivo, o diagnóstico deve ser confirmado por um profissional de saúde
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira, 28, por unanimidade, o uso e comercialização no Brasil de autoteste para detecção de covid-19.
Com a aprovação, será permitida a venda de autotestes diretamente ao consumidor por farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos.
A decisão, no entanto, não é imediata. As empresas habilitadas legalmente que desejarem colocar esses dispositivos à venda terão que registrar o produto na Anvisa.
- Estes sintomas do Alzheimer surgem a partir dos 30 anos
- Pesquisa mostra relação entre dieta e interrupção de crescimento de câncer
- Estudo aponta vitamina que pode baixar a pressão arterial em idosos
- Estudo descobre bebida que é capaz de reduzir a pressão arterial
A medida vale apenas para os chamados testes de antígenos, aquele que coleta o material no fundo da boca e do nariz com a ajuda de um swab, espécie de cotonete. Esse teste busca sinais de anticorpos gerados após a infecção. O resultado sai em torno e 25 minutos.
Entre os requisitos, a Anvisa determina que as instruções de uso, armazenagem e descarte do produto sejam claras e que utilizem ilustrações para facilitar o manuseio e a interpretação do resultado por parte do público leigo, ou seja, por indivíduos sem treinamento técnico ou científico formal para uso do produto.
A Anvisa também informou que espera que as empresas desenvolvam estratégias para que os compradores dos autotestes informem os resultados pela internet, voluntariamente. Apesar disso, a Agência não criou nenhum regra para isso.
O resultado do teste feito em casa não define um diagnóstico de covid, segundo a Anvisa. A indicação é, a partir do resultado positivo, procurar uma unidade de atendimento de saúde para que um profissional de saúde realize a confirmação do diagnóstico.