AVC: conheça os fatores de risco e como prevenir
Apesar de ser mais comum e conhecido na população idosa, o AVC pode ocorrer em qualquer idade e em qualquer momento da vida
AVC, ou Acidente Vascular Cerebral, uma condição abrupta que interrompe o suprimento de sangue para uma parte do cérebro, afeta uma pessoa no mundo todo a cada seis segundos. Essa doença não escolhe idade ou sexo e pode levar ao dano cerebral permanente ou à morte, dependendo da gravidade.
É fundamental estar ciente dos fatores que podem aumentar o risco de desenvolver essa condição. A hipertensão arterial e a fibrilação atrial, por exemplo, estão entre os fatores de risco mais prevalentes.
Quando a pessoa é diagnosticada com fibrilação atrial, ocorre um acúmulo de sangue no átrio coração que pode levar à formação de coágulos. Se esses coágulos forem transportados para o cérebro, um AVC isquêmico pode acontecer. Por outro lado, a hipertensão arterial causa uma pressão anormal no sangue que circula nas artérias do corpo, o que pode danificar os vasos cerebrais e aumentar o risco de AVC.
Além dos citados, existem outros fatores de risco consideráveis, tais como: colesterol alto, diabetes, tabagismo, obesidade, histórico familiar de AVC e sedentarismo.
Como posso me prevenir do AVC?
A prevenção do AVC envolve a adoção de um estilo de vida saudável com medidas que incluem o controle da pressão arterial, cessação do tabagismo, controle do diabetes e do colesterol, e a prática regular de exercício físico. Além disso, é imprescindível monitorar regularmente o peso corporal, reduzir o estresse e evitar a ingestão excessiva de sal e álcool.
Também é importante lembrar que, em caso de fibrilação atrial ou história familiar de AVC, deve-se seguir rigorosamente as orientações médicas e manter uma rotina de exames médicos regulares para um melhor acompanhamento da condição.
Estar consciente sobre os fatores que te colocam em risco de um AVC é crucial para a prevenção. Como uma doença súbita, muitas vezes a primeira manifestação do AVC já é um evento grave que pode levar a sequelas ou até mesmo a morte. Portanto, a melhor abordagem é trabalhar na prevenção.