6 causas do baixo desejo sexual e como resolver
As causas vão desde fatores psicológicos a uso de certo medicamentos. Seja o que for, o problema pode ter solução
É comum os níveis de desejo sexual variarem ao longo da vida, assim como também é normal a libido de uma pessoa nem sempre corresponder à do parceiro. No entanto, para algumas pessoas, isso poder ser um problema, mas com uma causa possível de se resolver.
Existem muitas razões possíveis para a perda de libido, desde questões hormonais até fatores psicológicos. Em mulheres, esses altos e baixos geralmente coincidem com o início ou fim de um relacionamento ou com grandes mudanças na vida, como gravidez, menopausa ou doença.
O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) listou as principais causas e as possíveis formas de tratar a baixa libido. Veja abaixo:
Principais causas do baixo desejo sexual
- Problemas de relacionamento
Essa está entre as causas mais comuns de perda de libido, especialmente quando o relacionamento é antigo e cai na rotina.
Como corrigir
O NHS sugere terapia psicossexual ou de casal para ajudar a reacender o fogo. Ambos os tipos de terapia podem ajudar o casal a discutir quaisquer problemas sexuais e emocionais que possam estar causando a falta de desejo sexual.
- Saúde mental
Qualquer condição de saúde mental, seja estresse, ansiedade e depressão, pode consumir um papel e afetar todos os aspectos da vida – incluindo seu desejo sexual.
Como corrigir
Nesse caso, é importante conversar um médico sobre sua saúde mental, ele poderá orientar algumas opções tratamento, desde psicoterapia até medicamentos, se necessário. Quando a pessoa começa a se sentir melhor, é provável que seu desejo sexual retorne.
- Gravidez e maternidade recente
Ter um bebê ou estar grávida pode prejudicar os hormônios da mulher.
Cuidar de um bebê também pode ser muito estressante e cansativo, o que pode deixá-la menos interessado em sexo.
Como corrigir
Alguns estudos mostram que a maioria das mulheres provavelmente se interessará pela atividade sexual dentro de seis meses após o parto. No entanto, muitas mulheres têm níveis mais baixos de prazer sexual e satisfação emocional por até 18 meses após o parto.
Ter um recém-nascido pode ser exaustivo, o que significa que o sexo pode ser a última coisa a passar pela mente.
Da mesma forma, pode haver contratempos físicos. O corpo está se recuperando do trabalho de parto, e esse processo pode ser mais lento em caso de uma cesariana.
Algumas mulheres também podem se preocupar que a relação sexual seja dolorosa e, para muitas, os primeiros encontros sexuais após o parto podem ser desconfortáveis.
- Menopausa
Durante e após a menopausa , alterações nos níveis de hormônios sexuais estrogênio e testosterona podem afetar a libido.
A testosterona, considerada por alguns especialistas como o principal hormônio responsável pelo desejo sexual, cai ao longo da vida da mulher.
Ao mesmo tempo, quando uma mulher atinge a menopausa, seu nível de estrogênio diminui drasticamente. A queda no estrogênio não afeta apenas o desejo sexual, mas também pode reduzir os fluidos vaginais naturais que ajudam a tornar o sexo confortável. Isso pode resultar em tecido vaginal seco, o que pode tornar o sexo doloroso, consequentemente, a mulher pode perder o interesse por sexo.
Como corrigir
Pode valer a pena conversar com um médico sobre terapia de reposição hormonal ( TRH ), pois estudos mostram que as mulheres que tomam TRH relatam maior desejo sexual.
- Medicamentos
Alguns medicamentos, como os para pressão alta , contracepção hormonal e antidepressivos, podem ter um impacto no desejo sexual, pois podem dificultar a excitação.
Como corrigir
É importante conversar com o médico sobre como a medicação pode estar afetando seu desejo sexual. Ele pode sugerir a mudança para um medicamento ou tipo de contracepção diferente.
- Beber muito álcool
O abuso de drogas e álcool a longo prazo pode levar à falta de libido. Isso ocorre porque a bebida provou reduzir os níveis de testosterona – especialmente nos homens.
Como corrigir
Reduzir a quantidade de álcool que você bebe é um bom começo. Dependendo do caso, pode ser recomendável conversar com um médico de família para obter mais ajuda.