O que se sabe sobre a chegada da subvariante da Ômicron ao Brasil
Estudo dinamarquês observou que a nova linhagem é ainda mais contagiosa que a Ômicron original
O Ministério da Saúde confirmou no fim de semana os primeiros casos da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil. Até o momento, são dois pacientes identificados em São Paulo, dois no Rio de Janeiro e um caso em Santa Catarina.
As amostras positivas de São Paulo foram verificadas em Sorocaba e em Guarulhos. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, os casos são leves e os pacientes não apresentam histórico de viagem.
Os dois casos do Rio de janeiro são de uma mulher de 43 anos, que teve sintomas leves, e um homem de 40 ano que não apresentou sintomas. Ambos não viajaram, nem tiveram contato com viajantes que estiveram em países onde há casos da subvariante. Isso mostra evidências de que a infecção ocorreu por transmissão comunitária e, portanto, pode haver mais infectados pela linhagem.
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Já o caso de Santa Catarina foi identificado em um homem de 42 anos em Florianópolis. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, ele apresentou sintomas de síndrome gripal, cumpriu o período de isolamento preconizado e não chegou a ser hospitalizado. O município está monitorando os contatos próximos a ele.
O que é a subvariante BA.2 da Ômicron?
Um estudo realizado na Dinamarca, onde a BA.2 já é dominante, mostrou que ela é mais contagiosa do que a versão original da Ômicron. Os pesquisadores também observaram que subvariante infectou com mais facilidade indivíduos vacinados e com doses de reforço do que as variantes anteriores.
Apesar disso colocar em cheque os rumos da pandemia, ainda não há evidências de que ela provoque quadro mais grave da covid-19.
Um bom sinal é que, nos locais onde a subvariante BA.2 se tornou dominante, não está sendo observado aumento incomum de hospitalizações.