Coágulos sanguíneos e 2ª dose de AstraZeneca: veja o que diz estudo

Pesquisa conduzida pela própria AstraZeneca mostrou uma incidência menor de casos após segunda dose

Um novo estudo diminuiu as preocupações acerca dos efeitos colaterais da segunda dose da AstraZeneca. Os pesquisadores descobriram que a dose de reforço não aumentou os casos de coágulos sanguíneos raros com plaquetas baixas. Os dados foram publicados no periódico científico The Lancet.

Coágulos sanguíneos são muito raro após a segunda dose de AstraZeneca
Créditos: divulgação/Governo de São Paulo
Coágulos sanguíneos são muito raro após a segunda dose de AstraZeneca

Os achados mostram que a taxa estimada de trombose com síndrome de trombocitopenia (TTS) após a segunda dose da vacina foi de 2,3 por milhão, comparável à taxa típica observada naqueles que não foram vacinados. Após a primeira dose, essa taxa foi de 8,1.

A pesquisa avaliou casos ocorridos em até 14 dias após a administração da primeira ou segunda dose em 30 de abril, usando o banco de dados de segurança global da farmacêutica AstraZeneca.

O regulador de medicamentos da União Europeia tem investigado casos de trombose com síndrome de trombocitopenia desde março e encontrou uma possível ligação com a vacina da AstraZeneca. No entanto, órgãos de saúde reforçam que os benefícios da imunização superam quaisquer riscos apresentados pelas vacinas.

Todas as vacinas e medicamentos têm efeitos colaterais previstos em bula. Veja abaixo as reações provocadas pela AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer: