Cobreiro: infecção que provoca bolhas é motivada pelo estresse

06/06/2018 17:07 / Atualizado em 05/05/2020 10:46

Hepers-zóster é uma infecção viral, popularmente conhecida como cobreiro
Hepers-zóster é uma infecção viral, popularmente conhecida como cobreiro - clsgraphics/istock

Você pode estar contaminado pelo vírus causador da herpes-zóster e nem saber. A doença viral, popularmente conhecida como cobreiro, é causada pelo mesmo vírus da catapora, que pode ficar adormecido por anos no corpo e se manifestar durante picos de estresse e queda de imunidade.

A condição se manifesta em forma de bolhas na pele, acompanhada de dor aguda e febre. As erupções podem aparecer em qualquer parte do corpo. As regiões mais comuns incluem da coluna até a área frontal da barriga ou do tórax, mas as bolhas também podem aparecer no rosto e nas mãos.

Embora mais comum em pessoas com idade a partir dos 50 anos, o cobreiro também tem sido registrado com maior frequência entre os jovens. Acredita-se que o estresse seja um dos fatores que vem fazendo com que a doença se manifeste mais cedo.

Outro fator desencadeador do cobreiro é a imunidade baixa que pode ser motivada por diabetes e tratamentos de quimioterapia e radioterapia, por exemplo.

As bolhas aparecem de um só lado do corpo
As bolhas aparecem de um só lado do corpo - Getty Images/iStockphoto

Transmissão e tratamento

Assim como no caso da catapora, a transmissão ocorre pelo contato direto, pessoa-pessoa, através do contato com as lesões da pele.

De maneira geral, o cobreiro evolui para a cura espontânea, no entanto, analgésicos e medicamentos antivirais costumam ser administrados para amenizar a dor, reduzir a duração das lesões.

Vacina

Poucos sabem, mas no Brasil, desde 2014, está disponível uma vacina aprovada pela Anvisa específica para herpes-zóster. A Zostavax é ministrada em uma dose única em pessoas acima de 50 anos, a faixa etária mais afetada.

Mesmo que a doença já tenha aparecido, a vacina ajuda a reduzir a dor aguda nos nervos, característica do cobreiro.  O preço, no entanto, é um problema. No Brasil, ela custa, em média, R$ 450 e os planos de saúde não cobrem.

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