Cobreiro: infecção que provoca bolhas é motivada pelo estresse
Você pode estar contaminado pelo vírus causador da herpes-zóster e nem saber. A doença viral, popularmente conhecida como cobreiro, é causada pelo mesmo vírus da catapora, que pode ficar adormecido por anos no corpo e se manifestar durante picos de estresse e queda de imunidade.
A condição se manifesta em forma de bolhas na pele, acompanhada de dor aguda e febre. As erupções podem aparecer em qualquer parte do corpo. As regiões mais comuns incluem da coluna até a área frontal da barriga ou do tórax, mas as bolhas também podem aparecer no rosto e nas mãos.
Embora mais comum em pessoas com idade a partir dos 50 anos, o cobreiro também tem sido registrado com maior frequência entre os jovens. Acredita-se que o estresse seja um dos fatores que vem fazendo com que a doença se manifeste mais cedo.
- Conheça os sintomas da Toxoplasmose e como evitar a infecção
- Estudo aponta 2 doenças que podem levar à demência; saiba como evitar
- Doença que afeta 1 a cada 3 pessoas com mais de 50 anos está associada a maior risco de demência
- Nova variante da covid: saiba quais os sintomas podem aparecer até 4 dias após a infecção
Outro fator desencadeador do cobreiro é a imunidade baixa que pode ser motivada por diabetes e tratamentos de quimioterapia e radioterapia, por exemplo.
Transmissão e tratamento
Assim como no caso da catapora, a transmissão ocorre pelo contato direto, pessoa-pessoa, através do contato com as lesões da pele.
De maneira geral, o cobreiro evolui para a cura espontânea, no entanto, analgésicos e medicamentos antivirais costumam ser administrados para amenizar a dor, reduzir a duração das lesões.
Vacina
Poucos sabem, mas no Brasil, desde 2014, está disponível uma vacina aprovada pela Anvisa específica para herpes-zóster. A Zostavax é ministrada em uma dose única em pessoas acima de 50 anos, a faixa etária mais afetada.
Mesmo que a doença já tenha aparecido, a vacina ajuda a reduzir a dor aguda nos nervos, característica do cobreiro. O preço, no entanto, é um problema. No Brasil, ela custa, em média, R$ 450 e os planos de saúde não cobrem.
Leia também: