Colesterol alto: Descubra sinal surpreendente sobre a doença

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Unhas dos pés quebradiças ou de crescimento lento podem ser um sinal revelador de colesterol muito alto – iStock/Getty Images

No Brasil, cerca de 4 entre 10 pessoas adultas têm um nível alterado do colesterol, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Ainda que seja algo muito recorrente, nem todas as pessoas sabem que enfrentam a condição, uma vez que os sintomas podem passar despercebidos e apenas o exame de sangue é capaz de indicar se a taxa está ou não dentro da normalidade.

Existem alguns sinais incomuns, no entanto, que sinalizam que há algo errado. É o que afirma o cardiologista Dr. Sami Firrozi, em entrevista à edição britânica do Huffington Post, ao destacar que unhas dos pés quebradiças ou de crescimento lento podem ser um sinal revelador de colesterol muito alto.

De acordo com ele, isso ocorre porque o acúmulo de gordura nas artérias pode causar doença arterial periférica (DAP), o que significa que o suprimento de sangue para as pernas é restrito.

Outros sinais de colesterol alto

Outros sintomas de DAP, segundo o Serviço de Saúde do Reino Unido, que pode surgir ao longo do tempo:

• dores dolorosas nas pernas ao caminhar, que desaparecem com o repouso
• perda de cabelo nas pernas e pés;
• dormência ou fraqueza nas pernas;
• feridas abertas nos pés e pernas, que não cicatrizam;
• a cor da pele nas pernas ficando mais pálida do que o normal ou azul – isso pode ser mais difícil de ver na pele morena e negra;
  pele brilhante;
• disfunção erétil nos homens.

 Quais os riscos do colesterol alto?

Conhecida clinicamente como hipercolesterolemia, a condição pode levar a uma série de problemas de saúde, além da DAP.

O acúmulo de gordura nas artérias pode causar aterosclerose, ataque cardíaco, AVC e ataque isquêmico transitório (AIT) – conhecido como miniAVC.

Para manter o colesterol em níveis saudáveis, é importante realizar exames regulares e adotar hábitos de vida saudáveis, incluindo uma dieta balanceada, atividade física regular e, se necessário, medicação, para reduzir o risco de complicações relacionadas à condição.