Combate ao câncer: descoberta promissora tem potencial para revolucionar; entenda

Este avanço promissor abre caminho para otimização da imunoterapia e desenvolvimento de tratamentos mais eficazes

No complexo sistema imunológico humano, uma descoberta promissora tem potencial para revolucionar a luta contra o câncer.

Cientistas descobriram como ativar células de defesa “reservistas” que entram em ação quando infecções crônicas e tumores levam os linfócitos T à exaustão.

Este novo entendimento das células de defesa do nosso corpo abre um novo caminho para aperfeiçoar a imunoterapia.

Combate ao câncer: ativação de células de defesa ‘reservistas’
Créditos: iSTock
Combate ao câncer: ativação de células de defesa ‘reservistas’

Combate ao câncer: ativação de células de defesa ‘reservistas’

Um grupo internacional de pesquisadores, com a participação de brasileiros, teve papel crucial nesta descoberta. Eles conseguiram identificar onde essas células se aglomeram para combater o tumor e quais são suas características.

As células de defesa apresentam efeito semelhante no combate a tumores e vírus, compartilhando perfil de expressão gênica e fenótipo.

Onde estão localizadas essas células e como funcionam?

Testes realizados mostraram que os linfócitos “reservistas” se encontram nas estruturas linfoides terciárias (TLS), presentes nos nódulos ao redor dos tumores. A presença dessas estruturas indica uma resposta positiva à imunoterapia.

Segundo os pesquisadores, em um ambiente tumoral onde a maioria das células T está exausta, a presença de uma população de células que pode ser reativada para combater o tumor é crucial, e é nesse ponto que os linfócitos “reservistas” entram em cena.

Qual o potencial dessa descoberta para a imunoterapia?

Essas células possuem características importantes para o tratamento com imunoterapia.

Além de apresentarem características de células-tronco, ou seja, a capacidade de se autorrenovar, são justamente estas células que vão se proliferar mais após a imunoterapia.

Em um cenário onde as células T se encontram exaustas, a “reativação” dessas células CD8 T poderia otimizar a resposta imunológica contra o câncer.

Qual o próximo passo na pesquisa?

Essa descoberta representa um importante avanço no entendimento do sistema imunológico e abre novas possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos de câncer mais eficazes.

O próximo passo na pesquisa é aprofundar o conhecimento sobre essas células reservistas e explorar caminhos para otimizar a sua ativação no combate ao câncer.