CoronaVac é aprovada na Indonésia onde teve 65,3% de eficácia

Vacinação no país asiático está programada para começar ainda esta semana

11/01/2021 08:53

A Indonésia aprovou, nesta segunda-feira, 11, o uso emergencial da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac após finalizar a última fase de testes no país. Os dados preliminares do estudo mostraram uma eficácia de 65,3%.

Com essa autorização, a Indonésia passa a ser o segundo país, depois da China, a imunizar a população com a CoronaVac. A Turquia já vem fazendo isso desde o fim do ano passado. Os testes por lá indicaram eficácia de 91,25% em resultados preliminares.

Indonésia libera uso emergencial da CoronaVac
Indonésia libera uso emergencial da CoronaVac - Divulgação

Na Indonésia, o presidente Joko Widodo deve ser a primeira pessoa a se imunizar com a vacina na próxima quarta, 13. Essa será uma forma de mostrar para a população que a vacina é segura. O grupo de pessoas que receberá as primeiras doses da CoronaVac no país será formado por profissionais de saúde e funcionários públicos.

O país asiático soma 836.718 casos confirmados e 24.343 mortes causadas pela covid-19 até o momento. O Ministério da Saúde do país adquiriu mais de 125 milhões de doses da CoronaVac.

Dados do Brasil

Os testes de fase 3 realizados no Brasil apontaram 78% de eficácia da CoronaVac para casos leves e 100% contra mortes, casos graves e internações.

Isso indica que quem tomar a vacina do Butantan estará com a saúde protegida e chances mínimas de agravamento da covid-19.

Depois de receber o pedido de autorização para uso emergencial feito pelo Butantan, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou a documentação está incompleta e solicitou mais dados sobre os testes e voluntários.

A Anvisa quer saber, entre outras informações, a eficácia geral da vacina – a proporção de pessoas vacinadas que, ainda assim, pegaram covid-19 e ficaram assintomáticas.

Além da CoronaVac, a Anvisa analisa um pedido de uso emergencial da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.