Demência precoce: atenção aos fatores de risco que vão além da genética
Os fatores de risco para a demência precoce e quais hábitos saudáveis priorizar para proteger sua saúde cerebral
Uma pesquisa publicada na revista Jama Neurology revelou fatores de risco associados à demência precoce e destacou práticas que podem ajudar a minimizar as chances de desenvolver essa condição.
Realizada por pesquisadores da Universidade de Maastricht, de Oxford e outras instituições britânicas, a investigação analisou elementos não hereditários que contribuem para o surgimento da doença.
Metodologia do estudo
Os dados para a pesquisa provêm do UK Biobank, um banco de dados abrangente com informações de mais de 500 mil residentes do Reino Unido.
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Os pacientes tinham entre 37 e 73 anos, porém, o enfoque estava nos pacientes com 65 anos ou menos – o que se define como demência precoce.
Importante mencionar que o estudo não diferenciou tipos específicos de demência, como Alzheimer, considerando todas as formas da condição em sua análise, inclusive aquelas diagnosticadas anos após a inclusão dos participantes no banco de dados.
Quais são os fatores de risco para demência?
A análise dos dados revelou que alguns fatores estão fortemente associados à demência precoce, independentemente da genética. Entre os mais relevantes estão:
- menor nível de educação;
- deficiência de vitamina D;
- diabetes;
- doenças cardíacas;
- depressão;
- isolamento social.
Como prevenir?
- Educação contínua: manter o aprendizado ao longo da vida estimula o cérebro e fortalece conexões neurais;
- Atividade física regular: exercícios ajudam a preservar a saúde cardiovascular, beneficiando também o cérebro;
- Estilo de vida saudável: alimentação equilibrada, controle do diabetes e atenção à saúde metabólica melhoram a circulação sanguínea, reduzindo riscos cerebrais;
- Interações sociais: manter-se conectado com outras pessoas fortalece a saúde mental e emocional, fatores importantes para o bem-estar cerebral.