Dicas essenciais de dieta para evitar as pedras nos rins
Uma dieta saudável e equilibrada pode desempenhar um papel importante na redução do risco de desenvolver o problema
A pedras nos rins, ou cálculos renais, provocam fortes dores, náuseas e problemas urinários. No entanto, simples ajustes na dieta e aumento da hidratação podem reduzir o risco ou até mesmo evitar seu desenvolvimento.
Pedras nos rins: tipos e causas
As pedras nos rins são pequenos depósitos duros que se formam nos rins. Eles são classificados pelos tipos de cristais que formam a pedra.
Cálculos de oxalato de cálcio são o tipo mais comum, mas também existem outros, como cálculos de ácido úrico, cálculos de estruvita e cálculos de cistina.
É possível que qualquer pessoa desenvolva pedras nos rins, mas existem algumas causas e fatores de risco comuns.
As causas comuns incluem desidratação crônica, infecções do trato urinário e alguns medicamentos ou suplementos.
Os fatores de risco que contribuem para a formação de cálculos renais incluem escolhas de estilo de vida, como uma dieta rica em sódio, proteína ou açúcar.
Além disso, ter mais de 40 anos, ser do sexo masculino e ter histórico familiar também contribuem para incidência.
Recomendações dietéticas para quem sofre de cálculos renais
Manter-se bem hidratado é a recomendação dietética mais importante para evitar pedras nos rins.
Quer seja o seu primeiro episódio ou uma recorrência, manter-se hidratado é a principal prioridade para qualquer pessoa em risco.
A hidratação adequada dilui a urina, reduz a possibilidade de formação de cristais e permite que o corpo se livre dos pequenos cristais, caso eles se formem.
Geralmente, para ajudar a prevenir pedras nos rins, a maioria das pessoas deve beber entre 2 e 3 litros de água por dia.
Se você mora em um clima quente ou pratica atividades extenuantes, deve beber mais água para compensar o que foi perdido.
Os sinais de hidratação adequada:
- urina amarela clara ou quase incolor
- sede pouco frequente
- pele que se recupera rapidamente quando levemente beliscada
Além disso, os minerais presentes nos alimentos que consumimos podem afetar o risco de desenvolver pedras nos rins.
Isto inclui o sódio, que normalmente é consumido em quantidades superiores a 2.300 mg/dia a partir de fontes de alimentos processados.
Outros minerais incluem potássio e cálcio.
No entanto, como estes minerais são vitais para outras áreas da nossa saúde, não devemos consumi-los em excesso nem evitá-los completamente. Portanto, é necessária uma ingestão equilibrada.
Excesso de sódio pode causar pedras nos rins?
Quando você consome muito sódio, seus rins precisam trabalhar mais para filtrar o excesso desse mineral do sangue e excretá-lo na urina.
Isso pode levar a um aumento na concentração de sódio na urina, o que por sua vez pode aumentar o risco de formação de certos tipos de pedras nos rins, como as pedras de oxalato de cálcio e as pedras de fosfato de cálcio.
Uma dieta rica em sódio também causa aumento da produção de urina, o que pode levar à desidratação.
Reduzir a ingestão de sódio é uma parte importante para reduzir o risco de pedras nos rins.
A principal fonte de sódio na dieta são os alimentos processados.
Portanto, é melhor se concentrar em comer mais alimentos frescos, preparar as refeições do zero e ler os rótulos para evitar alimentos com alto teor de sódio.
Escolha alimentos rotulados como “sem sódio”, “com baixo teor de sódio” ou “sem sal” sempre que possível.
Papel do potássio na prevenção de cálculos renais
Por outro lado, alimentos ricos em potássio podem ajudar a prevenir a formação de cálculos renais, aumentando os níveis de citrato na urina.
Alimentos ricos em potássio incluem frutas e vegetais como abacate, banana, batata doce e frutas cítricas.
Se você tem doença renal crônica, consulte seu médico antes de aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio.
Os minerais devem estar em equilíbrio no corpo. Portanto, embora o aumento do potássio possa reduzir o risco de pedras nos rins, a moderação é fundamental.
Quais os sintomas de ter pedra no rins?
- Dor intensa na região lombar ou abdominal, que pode se espalhar para a virilha e órgãos genitais
- Dor ao urinar, acompanhada de urgência ou frequência aumentada para urinar
- Urina com sangue, turva ou com odor forte.
- Náusea e vômito
- Sensação de desconforto ao urinar
- Dor aguda intermitente, conhecida como cólica renal, causada pelo movimento da pedra no trato urinário