Entenda a doença incurável de Paula Burlamaqui, que atinge 15 milhões de pessoas no Brasil
Especialista explica os principais sintomas da artrose de quadril diagnosticada pela atriz; doença afeta a vida de 15 milhões de pessoas no Brasil
A atriz Paula Burlamaqui, de 57 anos, passou recentemente por uma cirurgia no quadril devido a um diagnóstico de artrose, condição crônica e degenerativa que afeta a cartilagem da articulação. isso torna-se uma alerta sobre a doença, que está cada vez mais comum e pode comprometer significativamente a qualidade de vida.
De acordo com o ortopedista e especialista em quadril e joelho Isaías Chaves, a artrose de quadril é uma doença progressiva, sem cura, mas que pode ser controlada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. “A baixa mobilidade do quadril gerada pela artrose altera a forma do paciente caminhar, sobrecarregando muitas vezes a coluna e os joelhos. Muita gente, então, tem diagnóstico de lombalgia (dor lombar) ou tendinites do joelho e por isso demora a procurar um especialista em quadril. Esse atraso no diagnóstico favorece o avanço da degeneração”, explica o médico.
Entre os sintomas mais frequentes estão dor na região da virilha, rigidez ao acordar, estalos na articulação e dificuldade para realizar movimentos simples, como subir escadas ou cruzar as pernas. “Quando o paciente percebe que não consegue mais calçar os sapatos sem ajuda, por exemplo, é sinal de que a articulação já está bastante comprometida”, ressalta.
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Embora não haja cura, o tratamento varia de acordo com a gravidade da doença e pode incluir fisioterapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida.
Nos casos mais avançados, como o de Paula Burlamaqui, a indicação é cirúrgica. “A prótese total de quadril costuma devolver ao paciente a capacidade de se movimentar com menos dor e mais liberdade, impactando diretamente na qualidade de vida”, afirma o ortopedista.
Além disso, treino de flexibilidade e mobilidade das articulações, manter um peso adequado, praticar atividades físicas de baixo impacto e evitar o sedentarismo são formas de proteger as articulações. “A artrose não atinge apenas idosos. Pessoas jovens, com histórico de lesões ou predisposição genética, também podem desenvolver a doença. Por isso, a prevenção e o acompanhamento médico são fundamentais”, finaliza Isaías.
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