Entenda a embolia gasosa que levou Saulo Poncio à UTI
O cantor e influenciador está internado após sentir fortes dores no tórax
A embolia gasosa é uma condição médica pouco conhecida, mas com potenciais riscos à vida. Saulo Poncio é um exemplo conhecido de vítima deste problema.
O cantor de 27 anos precisou ser internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após sentir dores fortes no tórax. No hospital, ele foi diagnosticado com embolia gasosa arterial cardíaca.
Trata-se do acúmulo de ar ou gás nos vasos sanguíneos, obstruindo a circulação. Seu perigo reside na sua capacidade de ocorrer em qualquer parte do corpo, tanto nas veias quanto nas artérias.
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Quando estas bolhas de ar se acumulam, cria-se o risco de isquemia, isto é, falta de fluxo sanguíneo. Nos casos mais graves, pode causar danos aos tecidos, provocar um colapso cardiovascular, levar a um acidente vascular cerebral (AVC) e até à insuficiência de órgãos.
Quem está sujeito à embolia gasosa?
Esta complicação pode surgir em diversos procedimentos médicos que permitam a entrada de gás nos acessos vasculares, tais como algumas cirurgias ou exames específicos. Todos os indivíduos que se submetem a procedimentos que tenham acesso à circulação sanguínea estão susceptíveis.
Quais os principais sintomas da embolia gasosa?
Os sintomas da embolia gasosa podem variar bastante, dependendo da quantidade de ar que entre na circulação sanguínea e da área afetada. No entanto, os sintomas mais comuns incluem falta de ar, dores no peito, tonturas e náuseas.
A embolia também pode afetar mergulhadores de alta profundidade. Ao subir rapidamente, o mergulhador pode manifestar um aumento do volume de ar retido nos pulmões devido à redução da pressão, o que pode resultar na ruptura dos alvéolos pulmonares e na entrada de ar na corrente sanguínea.
A embolia gasosa tem tratamento?
Existe tratamento para embolia gasosa. Este normalmente envolve o uso de anticoagulantes para diminuir a formação de trombos associados aos êmbolos gasosos, além de terapia com oxigênio hiperbárico. Neste último caso, o paciente é exposto ao oxigênio puro sob alta pressão, levando as bolhas de ar a se comprimirem e a se dissolverem no sangue.