Estas são as doenças que provocam sede excessiva
A sede aumentada, conhecida como polidipsia, pode estar associada a uma variedade de condições
A sede excessiva, conhecida como polidipsia, pode ser preocupante, especialmente quando ocorre de forma persistente e não pode ser atribuída a fatores como atividade física intensa ou clima quente.
Isso pode indicar a presença de uma condição médica que requer atenção e cuidados médicos adequados.
Um dos problemas de saúde mais conhecidos associados à sede excessiva é diabetes mellitus.
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O diabetes mellitus acontece quando o organismo é incapaz de produzir ou é resistente à insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de glicose (açúcar) no sangue.
Mas existem outras doenças relacionadas a esse sintoma, algumas delas, pouco conhecidas.
Doenças relacionadas à sede excessiva
Alguns dos distúrbios mais comuns associados à sede excessiva incluem:
Diabetes insipidus
O diabetes insipidus é uma condição rara que afeta o equilíbrio de líquidos no corpo, resultando em sede excessiva e produção de urina em grande volume.
Ao contrário do diabetes mellitus, o diabetes insipidus não está relacionado à produção ou resposta à insulina, mas sim à produção inadequada do hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina, que regula a quantidade de líquido excretada pelos rins.
Hipercalcemia
Hipercalcemia é uma condição em que os níveis de cálcio no sangue estão anormalmente altos.
O cálcio desempenha um papel vital no corpo, sendo essencial para a saúde dos ossos, função muscular, regulação do ritmo cardíaco e transmissão nervosa.
No entanto, níveis elevados de cálcio podem levar a uma série de complicações de saúde. Entre os sintomas está um aumento da sede.
Hiperglicemia
A hiperglicemia, que é o termo utilizado para descrever níveis elevados de glicose no sangue, pode resultar em sede excessiva.
Quando os níveis de glicose no sangue estão elevados, o corpo tenta diluir o excesso de glicose no sangue através do aumento da produção de urina, o que pode levar à desidratação e à necessidade de beber mais líquidos para compensar a perda de fluidos.
Doença renal crônica
A doença renal crônica (DRC) pode levar à sede aumentada em alguns pacientes.
Isso ocorre porque a condição afeta a capacidade dos rins de filtrar resíduos e excesso de líquidos do sangue, resultando em um desequilíbrio nos níveis de fluidos e eletrólitos no corpo.
A disfunção renal também pode interferir na capacidade dos rins de concentrar a urina adequadamente, o que pode levar a um aumento na produção de urina e, consequentemente, à perda excessiva de líquidos.
Para compensar a perda de líquidos devido à produção aumentada de urina, muitos pacientes com doença renal crônica podem experimentar sede excessiva como um mecanismo de defesa do corpo para manter a hidratação.
A sede excessiva pode ser acentuada especialmente durante estágios avançados da doença, quando a capacidade dos rins de manter o equilíbrio de fluidos é comprometida.
Síndrome de Sjögren
A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica em que o sistema imunológico ataca as glândulas produtoras de umidade, resultando em sintomas como boca seca (xerostomia) e olhos secos (ceratoconjuntivite seca).
A redução da produção de saliva e lágrimas pode levar à sede aumentada como uma resposta do corpo para compensar a falta de umidade.
Hipotireoidismo
O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes para atender às necessidades do corpo.
Esses hormônios desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo, e uma deficiência deles pode levar a uma série de sintomas, incluindo sede aumentada.