Este é o sinal psicológico de deficiência de ômega 3
O corpo humano não produz ômega 3 em quantidades adequadas, por isso, a dieta tem papel fundamental
Os ácidos graxos ômega 3, encontrados em peixes gordurosos como salmão, sardinha e atum, bem como em algumas fontes vegetais como sementes de linhaça e nozes, desempenham um papel importante na saúde do cérebro e na regulação do humor. Alguns estudos apontam que pessoas com deficiência desse ácido graxo tendem a ter maior incidência de depressão.
Um desses estudos, publicado no Journal of Clinical Psychiatry, avaliou os efeitos do ômega 3 na depressão. Ele contou com 432 pessoas com a doença.
Metade dos participantes tomou 1.050 mg de ácido eicosapentaenóico (EPA) todos os dias durante oito semanas. O EPA é um dos três principais ácidos graxos de ômega 3.
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O outro grupo tomou um placebo aromatizado com óleo de peixe para que não percebessem a diferença.
Os resultados mostraram que para pessoas deprimidas, mas não ansiosas, o ácido graxo ômega 3 foi eficaz na redução dos sintomas depressivos.
No entanto, a relação entre ômega 3 e depressão não é completamente compreendida e não está claro se a falta de ômega 3 é uma causa direta da depressão ou se é apenas um fator contribuinte. A depressão é uma condição complexa que envolve uma interação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos.
Qual a importância do ômega 3?
O ômega 3 é um tipo de ácido graxo essencial, o que significa que o corpo humano não pode produzi-lo em quantidades adequadas por conta própria e, portanto, precisa ser obtido por meio da dieta.
Existem vários tipos de ômega 3, mas os três mais importantes são o ácido alfa-linolênico (ALA), o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA). A importância do ômega-3 está associada a uma variedade de funções e benefícios para a saúde.
Ele é conhecido, por exemplo, por ajudar a melhorar a saúde do coração. Ele pode reduzir os níveis de triglicerídeos no sangue, diminuir a pressão arterial, melhorar a função vascular e reduzir a inflamação, o que pode contribuir para a prevenção de doenças cardíacas.
Além disso, os ômega-3 são componentes essenciais das membranas celulares do cérebro e estão envolvidos em processos inflamatórios e de sinalização no sistema nervoso central.
Os ômega 3 também têm propriedades anti-inflamatórias, o que pode ser benéfico para várias condições relacionadas à inflamação crônica, como doenças autoimunes e distúrbios inflamatórios.
É possível encontrar ômega 3 nos seguintes alimentos:
- peixes gordurosos
- óleo de peixe
- sementes de linhaça
- chia
- nozes
- óleo de canola
- óleo de soja
- ovos enriquecidos com ômega 3
Lembre-se de que a biodisponibilidade dos diferentes tipos de ômega-3 varia. Os ácidos graxos EPA e DHA, encontrados em peixes gordurosos e suplementos de óleo de peixe, são considerados os mais benéficos para a saúde, pois estão prontamente disponíveis para o corpo. O ALA, encontrado em fontes vegetais, precisa ser convertido em EPA e DHA pelo organismo, mas essa conversão nem sempre é muito eficiente.
Para atender às suas necessidades de ômega-3, é importante ter uma dieta variada que inclua uma combinação de fontes de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6. Para saber a dosagem apropriada para você, é importante consultar um nutricionista.