Estes comportamentos podem indicar sintomas de demência

Comportamentos durante podem indicar possíveis sintomas de demência, segundo estudo

Estes comportamentos podem apresentar sintomas de demência
Créditos: boonstudio/istock
Estes comportamentos podem apresentar sintomas de demência

A demência é uma condição caracterizada pelo declínio progressivo da cognição, e pesquisas recentes indicam que comportamentos específicos durante o sono REM podem ser sinais precoces de seu desenvolvimento futuro. Estudos conduzidos pela Universidade de Toronto revelam que vocalizações, gritos e chutes durante o sono REM podem ser pré-sintomas de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Esses comportamentos, que ocorrem na fase REM do sono (Rapid Eye Movement), a mais profunda e repleta de sonhos, são marcados por movimentos intensos e vocalizações. O professor associado do Departamento de Fisiologia da Universidade de Toronto, John Peever, liderou um estudo que observou que as primeiras células cerebrais afetadas em condições como o Alzheimer são aquelas que controlam o sono REM.

No entanto, é crucial notar que ter distúrbios comportamentais durante o sono REM não garante o desenvolvimento de problemas neurológicos. Ainda assim, esses comportamentos servem como alerta precoce. Reconhecer esses distúrbios pode ser vital para diagnosticar pacientes em estágios iniciais da doença, permitindo intervenções mais eficazes.

Apesar da pesquisa, a relação exata entre os comportamentos durante o sono REM e a demência permanece incerta. Algumas teorias sugerem que pessoas com demência podem expressar emoções complexas ou experiências passadas através de atos físicos durante o sono REM, devido à dificuldade em processá-las quando acordadas.

A crescente compreensão dos sinais e sintomas iniciais da demência possibilita diagnósticos mais precoces. Portanto, mesmo que comportamentos agitados durante o sono REM não sejam indicativos definitivos de demência, a atenção a esses padrões pode ter um valor significativo para a saúde cerebral a longo prazo. É importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para aprofundar nosso entendimento sobre essa complexa relação entre o sono e as doenças neurológicas.