Estes são os sintomas que indicam deficiência de zinco

Baixa ingestão de zinco pode impactar nos ossos, cabelos, pele e unhas; veja os sinais

A ingestão diária recomendada de zinco para adultos é de cerca de 12,5 miligramas. Depois de entrar no corpo, o zinco passa a fazer parte dos ossos, dentes e unhas; também é encontrado na pele, fígado, músculos e cabelos.

O zinco também é depositado em algumas partes dos olhos, na próstata e nos espermatozoides e glóbulos brancos. Este microelemento é essencial para o crescimento correto do corpo e para garantir uma resposta imunológica normal. 

É claro, portanto, que uma deficiência desse mineral pode afetar o corpo de inúmeras formas.

Conheça os sinais e sintomas de deficiência de zinco
Créditos: danleap/istock
Conheça os sinais e sintomas de deficiência de zinco

Quais os sinais e sintomas de deficiência de zinco?

Os sintomas ligados à deficiência de zinco podem ser:

  • alterações na pele, como estrias 
  • alterações na unhas (manchas brancas) 
  • fragilidade capilar e alopecia
  • cansaço
  • perda de apetite
  • cicatrização lenta de feridas
  • diminuição da resposta imunitária
  • susceptibilidade a infecções
  • diminuição da sensibilidade gustativa
  • cegueira noturna 

Uma deficiência grave de zinco durante a gestação pode causar malformação fetal e baixo peso ao nascimento. 

Em crianças, pode levar ao retardo do crescimento, e em homens, causa oligospermia, que é uma redução na produção de espermatozoides, bem como uma diminuição na qualidade dos espermatozoides.

É importante notar que esses sintomas podem ter uma variedade de fatores por trás e nem sempre indicam uma deficiência de zinco.

Somente um profissional de saúde pode fazer o diagnóstico preciso. O consumo excessivo de suplementos de zinco também pode ser prejudicial, por isso é importante buscar orientação médica antes de iniciar qualquer suplementação.

O que causa deficiência de zinco?

As causas da deficiência de zinco podem ser diferentes. Em primeiro lugar, podem depender de uma má absorção, o que acontece frequentemente nos casos de alcoolismo crônico, pois o álcool expulsa o zinco depositado no fígado e elimina-o pela urina, ou na idade avançada.

No entanto, a causa mais comum da deficiência de zinco está na dieta: ferro, cobre, cálcio e cereais crus podem reduzir a quantidade de zinco, assim como a caseína, a proteína do leite.

Os fitatos e fibras contidos nos cereais e a alta ingestão de cálcio também podem prejudicar a absorção de zinco no intestino.

Os medicamentos também não devem ser subestimados. Portanto, preste atenção aos antidepressivos, diuréticos e corticosteroides que diminuem os seus níveis.

A fumaça do cigarro também é inimiga do zinco. Ela produz uma substância chamada cádmio, um mineral tóxico, que interfere na capacidade do organismo de utilizar o zinco.