Evidências sugerem que certo tempero pode combater câncer
A raiz está sendo analisada em ensaios clínicos e alguns dos resultados têm sido promissores
Cientistas da Cancer Research UK, uma instituição voltada a pesquisas sobre a doença, destacaram que um tempero asiático comumente usado no mundo todo pode ajudar contra o câncer.
Segundo eles, há “algumas evidências” de que a curcumina, uma substância do açafrão, pode matar células cancerígenas em certos tipos da doença.
Vários estudos que analisaram o tempero e células cancerígenas apresentaram resultados promissores.
- IEL oferece vagas de estágio com bolsas de estudo de até R$ 2,4 mil
- Estudo aponta para 3 momentos na vida em que acontece um envelhecimento cerebral acelerado
- Mina de sal de Wieliczka é atração imperdível na Polônia
- Gramado ganha restaurante temático inspirado nos Flintstones
De acordo com a Cancer Research, a curcumina “parece ser capaz de matar células cancerígenas e impedir que mais cresçam”.
Em 2013, um estudo internacional sobre células de câncer de intestino analisou os efeitos do tratamento combinado com curcumina e quimioterapia.
Os pesquisadores concluíram que o tratamento combinado pode ser melhor do que a quimioterapia sozinha.
No entanto, um problema destacado por vários estudos de revisão é que a curcumina não é absorvida facilmente, o que faz com que funcione menos como tratamento.
A Cancer Research UK destaca, no entanto, que são necessários estudos maiores.
“A curcumina foi bem tolerada naqueles que a tomaram [em estudos]. Houve alguma evidência de que ela pode ter um efeito anti-inflamatório no corpo. Embora alguns dos resultados pareçam promissores, eles não fornecem evidências suficientes para dizer que a curcumina é um tratamento eficaz para o câncer. Mais estudos são necessários e com um número maior de pessoas”, publicou a entidade.
As características do açafrão
O açafrão indiano, também conhecido como cúrcuma, é uma especiaria cultivada em muitos países asiáticos. Pertence à família do gengibre e pode ser ingerida crua, em pó, pasta, extrato ou até mesmo óleo.
Além do seu uso na culinária, a raiz também é conhecida na medicina popular, pois apresenta ação anti-inflamatória.
Mulheres grávidas, no entanto, não devem consumir a planta durante todo o período de gestação, porque ela pode ser abortiva.