Em 2021, o jornalista Evaristo Costa foi diagnosticado com a doença de Crohn, uma inflamação crônica que afeta o trato intestinal.  

Aos 48 anos, o apresentador deixou a Globo em 2017 e está afastado da TV desde 2021, quando saiu da CNN Brasil. Ele tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e compartilha sua experiência com a doença.

Jornalista revela que perdeu 22 quilos por causa da doença de Crohn

Recentemente, em entrevista ao PodCringe, Evaristo Costa revelou que perdeu 22 quilos em apenas três semanas em razão da doença de Crohn.

“Eu cheguei a 99 quilos, mas estava com 99 porque estava tomando corticoide, que incha demais. Os médicos chegaram à conclusão de que os corticoides não fazem efeito em mim […] aí cortaram o remédio. Eu perdi 22 quilos em três semanas”, contou Evaristo.

O jornalista ainda desabafou como se sente com o emagrecimento rápido e sem controle: “Eu me sinto definhando. É como eu me defino para o médico. Todos os dias eu me sinto definhando.”

“Perco meio quilo por dia. Posso comer qualquer coisa, mas não para dentro de mim. A alimentação não para dentro de mim. Ela sai de dentro de mim, então não me dá os nutrientes que eu preciso. A última vez que eu fui internado foi por causa de uma infecção nas amígdalas que se transformou em uma sepse, porque eu estava com a imunidade no pé”, relatou.

Entenda a doença de Crohn

A doença de Crohn é uma condição crônica que não tem cura e está entre os tipos mais comuns de doenças inflamatórias intestinais, segundo o Ministério da Saúde.

Ela atinge o intestino delgado e o cólon, mas pode afetar outras partes do trato gastrointestinal. Considerada grave e fator de risco para o câncer de intestino, ela não manifesta uma razão específica para o desenvolvimento de seu quadro.

Embora ela possa ocorrer em qualquer idade, o diagnóstico ocorre com mais frequência em adultos jovens (20 a 40 anos). 

Quais são os sintomas?

• Febre;
• Diarreia;
• Cólica abdominal;
• Perda de peso;
• Sangramento retal.

O tratamento serve para controlar a doença, mas nem sempre é suficiente para evitar complicações ou crises.