Falta de remédios no SUS afeta dois milhões de pessoas no Brasil
Conass diz que essa é a maior crise de abastecimentos de remédios do país
Um relatório do Conselho Nacional dos Secretários da Saúde (Conass) considera crítica a situação dos estoques públicos de medicamentos no Brasil. De 134 remédios distribuídos obrigatoriamente pelo Ministério da Saúde, 25 estão em falta em todos os estados e outros 18 devem se esgotar nos próximos 30 dias. Com isso, dois milhões de pacientes devem ser afetados.
O documento que traça o panorama de desabastecimento foi endereçado ao governo federal, cobrando providências. O Ministério da Saúde afirma que desde janeiro tenta regularizar o abastecimento e que muitos processos de compra não foram iniciados no tempo devido e, por isso, “as entregas estão ocorrendo de modo intempestivo”.
O problema afeta principalmente portadores de doenças crônicas. Drogas para o tratamento de câncer de mama, leucemia em crianças e inflamações já estão com sem estoque. Também falta medicação para pessoas transplantados de rins e de fígado.
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De acordo com matéria publicada no G1, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrami, diz que quando os remédios começam a faltar nas prateleiras das farmácias, é possível falar de uma “crise humanitária”.