Grávida sofre sangramento no pulmão por uso de vape
Os médicos tiveram que fazer uma cesárea de emergência para salvar o bebê
Uma jovem de 28 anos, grávida, que fumava vape regularmente, quase perdeu o bebê e teve que ser levada às pressas para o hospital para uma cesárea de emergência na 36ª semana de gestação.
O caso aconteceu no Texas, nos Estados Unidos, e foi relatado pelos médicos no American Journal of Medical Science.
Quando chegou ao hospital, a mulher apresentava deficiência de oxigênio e batimentos cardíacos acelerados. Como a condição piorou e ela não respondia aos antibióticos, os médicos realizaram uma cesariana de emergência para salvar o bebê.
- Câncer de pulmão em não fumantes: 12 sintomas para se atentar
- Entenda por que o risco de trombose aumenta após trauma ou cirurgia
- Fumar na gravidez pode piorar o desempenho educacional da criança
- MPox, Coqueluche e dengue: como evitar essas doenças no Brasil
Os médicos acreditam que o sangramento interno foi causado por danos constantes aos vasos sanguíneos que transportam sangue oxigenado.
O marido da mulher confirmou que ela fumava regularmente durante a gravidez e sentia falta de ar.
No relato a jornal científico, os médicos dizem que tem sido um desafio entender os riscos à saúde que os cigarros eletrônicos representam devido à falta de acompanhamento de longo prazo.
Riscos do vape
Popularmente conhecidos como “vapes”, os aparelhos apresentam um líquido que, ao ser aquecido, gera um vapor que pode ser extremamente saborizado, com gosto e cheiro de frutas e doces, por exemplo.
Acontece que por trás disso há muitos riscos à saúde, incluindo cicatrizes pulmonares e outras lesões pulmonares para asma e danos cardiovasculares.
Durante a gestação, o risco também se estende ao feto, já que as substâncias tóxicas e a nicotina dos cigarros eletrônicos podem ferir diretamente um bebê no útero, causando desenvolvimento anormal dos pulmões, coração, cérebro e sistema imunológico, o que pode resultar em problemas ao longo da vida.