Harvard revela o que fazer para aumentar longevidade; veja estudo

Estudo da Universidade de Harvard destaca como hábitos saudáveis podem reduzir o risco de morte em até 20%

Segredos para uma maior longevidade
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Segredos para uma maior longevidade

Um estudo realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou diversas dietas com o objetivo de descobrir quais contribuem para o aumento da longevidade.

As dietas avaliadas incluem o Índice de Alimentação Saudável, o Índice Alternativo de Alimentação Saudável, a dieta mediterrânea e a dieta vegana.

O que fazer para aumentar a longevidade?

Segundo a pesquisa, todas as dietas têm potencial para reduzir o risco de morte prematura, embora apresentem variações específicas nos percentuais de eficácia.

O estudo de Harvard destaca a importância de seguir padrões alimentares que priorizem alimentos à base de plantas e minimizem o consumo de carne vermelha, açúcares adicionados e gorduras não saudáveis.

O que comer para ter longevidade? Veja as dietas indicadas por Harvard:

  • Índice de Alimentação Saudável

De acordo com os resultados, seguir o Índice de Alimentação Saudável, que prioriza alimentos saudáveis à base de plantas e desencoraja o consumo de carne vermelha, açúcares adicionados e gorduras não saudáveis, pode reduzir o risco de morte por qualquer causa em 19%.

Ela funciona com o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais e frutos do mar por cada 1.000 calorias ingeridas.

  • Índice Alternativo de Alimentação Saudável

Desenvolvido por Harvard, o Índice Alternativo de Alimentação Saudável mostra uma redução no risco de morte de 20%.

Ela exige uma ingestão diária de cinco porções de vegetais e quatro de frutas, além do consumo regular de peixe.

  • Dieta mediterrânea

dieta mediterrânea, conhecida por seu rico consumo de frutas, vegetais, azeite de oliva, peixes, legumes, nozes e sementes, mostrou uma redução de risco de 18%.

O padrão alimentar tradicional está associado a benefícios para a saúde cardiovascular e geral.

  • Dieta vegana

Por outro lado, a dieta vegana apresentou uma redução de risco de aproximadamente 14%, a menor entre as dietas estudadas, mas ainda significativa para a prevenção da morte prematura.

O estilo alimentar exclui todos os produtos de origem animal, incluindo carne, laticínios, ovos e produtos derivados, baseando-se principalmente em alimentos de origem vegetal.

Adaptar elementos de diversas dietas saudáveis pode ajudar
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Adaptar elementos de diversas dietas saudáveis pode ajudar

Por que variar os alimentos é crucial para a longevidade?

Os resultados do estudo sugerem que a chave está na diversificação alimentar, equilibrando nutrientes provenientes de diferentes fontes para maximizar os benefícios à saúde.

Isso porque, apesar das dietas ricas em variedade vegetal serem benéficas, uma abordagem somente vegana pode não ser tão eficiente quanto uma dieta que inclui diversidade, como carnes magras e laticínios. 

Além dos tipos de alimentos consumidos, a frequência e a variedade no consumo desses alimentos também desempenham um papel importante na promoção da saúde e na redução do risco de doenças crônicas, conforme explicado por Frank Hu, nutricionista e autor correspondente do estudo.

Como foi conduzida a pesquisa em Harvard?

Os envolvidos no estudo foram mais de 100.000 homens e mulheres, monitorados por um período de 36 anos. Por meio de questionários dietéticos preenchidos a cada dois a quatro anos, os pesquisadores avaliaram a adesão dos participantes a padrões alimentares saudáveis.

Além disso, foram considerados o Índice de Alimentação Saudável dos EUA e o Índice Alternativo de Alimentação Saudável, com pontuações baseadas na frequência do consumo de alimentos saudáveis em contraste com os não saudáveis.

Após ajustar variáveis como histórico familiar, tabagismo e consumo de álcool, os pesquisadores puderam estabelecer uma correlação entre a dieta dos participantes e o risco de morte por todas as causas.

As descobertas desse estudo não apenas elucidam as dietas mais eficazes na promoção da longevidade. Mas também destacam a importância de uma alimentação diversificada e balanceada.