Homem perde peso com dieta do sorvete, mas não aprova resultado

O norte-americano Anthony Howard-Crow, juntou todos os elementos de uma dieta errada e conseguiu emagrecer.

Isso não quer dizer que todas as indicações de profissionais estejam erradas, apenas prova que cardápios restritivos podem ajudar a emagrecer, mas não com saúde, como ele próprio afirma.

Ele resolveu testar a teoria de que basta gastar mais calorias do que se ingere, esquecendo que é importante ter cuidado com o que consumimos

Ele resolveu testar a teoria de que basta gastar mais calorias do que se ingere diariamente, deixando de lado a recomendação de que é importante também ter cuidado com a aquilo que se come e não fazer dietas restritivas.

Anthony passou 100 dias à base de sorvete para provar que conseguiria perder peso. Ele ingeria 2000 calorias diárias do doce, além de mais 500 calorias divididas entre suplementos de proteína e álcool  (porque também queria derrubar o mito de que é impossível beber durante uma dieta).

Em pouco mais de 3 meses ele perdeu 14,5 kg, mas ele admite que o método está longe de ser saudável, segundo matéria do Hypeness.

No final da dieta, ele deixou de ir à academia por não ter energia

Ele afirmou que sofreu com fortes alterações de humor durante o processo, além de perder a vontade de realizar suas atividades rotineiras e sentir cansaço o tempo todo.

No último mês da dieta, a parte de “gastar” o que consumia foi deixada de lado, pois ele deixou de ir à academia por não ter energia ou motivação.

Além disso, grande parte do peso que Anthony perdeu no processo foi devido à perda de massa muscular e não de gordura, o que fez com que ele não ficasse tão definido quanto esperava.

“Essa foi, sem dúvidas, a aventura alimentar mais miserável pela qual já passei”, relata.

“Foi a aventura alimentar mais miserável pela qual já passei”, relata.

5 sinais de que a dieta deve ser maluca

Como no caso de Anthony, nem sempre perder peso significa ganhar saúde. Isso vale especialmente para dietas restritivas, como a que ele testou.

Deixar de consumir grupos alimentares importantes (como  carboidratos), ficar longos períodos em jejum, ingerir basicamente líquidos, como sopas, shakes e vitaminas, são alguns exemplos de dietas prejudiciais.

“Para a obtenção de um peso adequado não existe fórmula mágica, o ideal é uma dieta balanceada em nutrientes e adequada ao sexo, idade e estilo de vida. A atividade física também é essencial”, afirma a nutricionista Rita de Cássia Leite Novais, especializada em nutrição clínica, ao Minha Vida, parceiro do Catraca Livre.

  1. Deixar de consumir um grupo de nutrientes: dietas que excluem determinados grupos alimentares, como os carboidratos, proteínas ou lipídeos, são prejudiciais à saúde. “A alimentação deficiente pode resultar em problemas físicos e mentais. Dietas restritas ou milagrosas devem ser avaliadas por profissionais da saúde e exigem cuidados”, alerta a nutricionista Beatriz Botéquio. Leia mais.
  2. Longo período em jejum: dietas desse tipo são prejudiciais para o organismo. A orientação é comer de 3 em 3 horas, sendo que o período sem se alimentar não deve ultrapassar o máximo de 4 horas. “A partir disso o corpo começa a utilizar seus estoques de energia para sobreviver, o que prejudica seu funcionamento integral”, explica Botéquio. Leia mais.
  3. Dietas líquidas: 0 baixo teor de calorias e nutrientes da sopa deixa o corpo fraco e sem energias. Isso vai gerar falta de energia, cansaço, dores de cabeça e degradação de massa muscular, segundo explica a nutricionista. Leia mais.
  4. Poucas calorias: “Uma das razões dela não ser interessante é que o indivíduo não se reeducou e ao parar com a dieta ele volta a ganhar o peso novamente, causando o efeito ‘sanfona'”, afirma a nutricionista Rita de Cássia Leite Novais, especializada em nutrição clínica. Além disso, quanto mais restritivo for o consumo de calorias, mais o organismo irá se proteger, ou seja, a queima calórica será mais lenta. Leia mais.
  5. Fórmulas malucas: “O uso de inibidores de apetite causa diversos efeitos colaterais sérios no organismo, sendo recomendado apenas em casos especiais”, alerta Novais. Alguns dos problemas que podem ocorrer em decorrência dos inibidores são insônia, sono superficial, irritabilidade, tremores, depressão e aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

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