Intolerância à lactose: entenda quando a condição tem cura
Condição pode ser reversível dependendo da causa
É possível curar a intolerância à lactose? A resposta para essa pergunta está na origem do problema. Na causa primária, a intolerância à lactose é uma condição permanente. Enquanto que na causa secundária, é uma condição que pode ser reversível quando o que gerou danos à mucosa intestinal é combatido e o tecido restabelecido. Entenda a diferença nesses casos.
A causa primária da intolerância à lactose é a mais comum e consiste na diminuição da produção da lactase, enzima que faz a quebra da lactose em glicose e galactose, permitindo que o processo digestivo siga de forma correta. Quando essa quebra não ocorre, há o aparecimento dos sintomas: gases, diarreia e/ou inchaços na barriga. A diminuição da lactase, porém, pode ser ocasionada por fatores genéticos e, nesse caso, é uma condição permanente.
Já na causa secundária, a produção da enzima lactase é prejudicada por danos na mucosa intestinal que podem ser decorrentes de outras doenças, como diarreia infecciosa, doença celíaca ou outro tipo de enfermidade que prejudique o tecido. Quando a causa principal é tratada e a mucosa intestinal restabelecida, a produção de lactase retorna aos níveis normais e a intolerância à lactose deixará de existir. Por isso, nessas condições, a intolerância à lactose pode ser reversível e, portanto, tem cura.
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Convivendo com a intolerância à lactose
Os intolerantes à lactose de causa primária podem conviver de forma harmoniosa com essa condição. Após o diagnóstico, pode ser necessário parar o consumo de lácteos por um tempo para interrupção dos sintomas e reintroduzi-los gradualmente. É recomendado o consumo de produtos lácteos com baixo teor de lactose nesse processo, como a manteiga, queijos maturados, iogurtes e produtos fermentados.
Em conjunto, é importante a manutenção da ingestão de cálcio e vitamina D. Alimentos como vegetais verde escuros, tofu, sardinha, e hábitos como a exposição ao Sol, precisam ser introduzidos e acompanhados por um médico ou nutricionista. Talvez seja preciso fazer uma suplementação alimentar em alguns casos.
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Texto produzido por Monalisa Cavallaro e publicado no Personare.