Jovem com caso grave de endometriose tem menopausa aos 22 anos
A paciente foi induzida à menopausa precoce para evitar que ela continuasse sentindo dores
Katy Johnston é uma jovem natural da Escócia, que foi diagnosticada com um caso considerado grave de endometriose, condição em que o endométrio cresce para fora do útero, fato que levou os médicos a optarem por induzi-la à menopausa aos 22 anos para evitar que a mesma continuasse sofrendo.
Em seu depoimento, Katy alega que sentia dores intensas que provocavam vômitos e a deixavam incapacitada. Por conta da gravidade da situação, os médicos decidiram pela menopausa precoce, processo feito à base de supressores hormonais.
O procedimento visa preparar a jovem para uma laporoscopia, cirurgia que “raspa” o excesso de tecido ao redor do útero da paciente e remove os cistos que se formam.
“Eu sempre atribuí minhas cólicas horríveis à consequência natural de ser mulher. Demorei anos para perceber que não era para ser assim. A dor era tão intensa que eu perdia aulas na escola e depois na universidade. Chegou num ponto que a dor me fazia desmaiar, passava dias em casa sem conseguir me mexer direito, vomitava seis ou sete vezes por dia. Era horrível”, relatou Katy em entrevista ao jornal The Sun.
Quando finalmente decidiu buscar ajuda médica, ela descobriu que tinha quatro cistos grandes, um coágulo que havia grudado parte de seu intestino ao útero, estágio quatro de endometriose e uma de suas trompas havia inchado até ficar do tamanho do próprio útero.
“Os médicos disseram que era um dos casos mais graves que eles já haviam visto”, afirmou Katy, que hoje busca conscientizar as mulheres de seu país sobre a doença através de uma conta no Instagram.
A jovem contou ainda que espera poder engravidar um dia e revelou que sofre, além da menopausa precoce, com ansiedade, tonturas, náuseas e ondas de calor, resultados direto da falta de hormônios. No entanto, nada disso a entristece, pelo contrário. “Sou grata, a alternativa a isso é muito pior”, disse ela.
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