Mulher teve apenas inchaço antes de descobrir tumor raro

Natasha Inman foi diagnosticada com câncer após uma visita de rotina ao médico, quando foram encontrados quatro cistos em seus ovários.

Surpreendentemente, a mulher de 33 anos não apresentava “sintomas” significativos antes do check-up, exceto um leve inchaço abdominal.

“Eu não tinha sintomas, estava apenas um pouco inchado, mas nunca teria ido ao médico por causa disso – não estava afetando muito minha vida”, revelou em entrevista ao Daily Mail.

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Descoberta do tumor raro

Tudo começou quando Natasha foi a uma consulta médica para o trabalho. Incapazes de realizar um teste de esfregaço cervical, os médicos descobriram que um tumor bloqueava a área.

Exames de acompanhamento revelaram que Natasha tinha quatro cistos em seus ovários, totalizando 40 cm, aproximadamente o tamanho de um feto de 30 semanas. Após a descoberta dos cistos, Natasha foi submetida a uma cesariana para removê-los e enviá-los para análise.

Infelizmente, duas semanas depois os testes confirmaram que esses cistos eram cancerígenos. “Quando o médico me contou, fiquei em choque e não pude acreditar.”

Ela acrescenta que não sentia sintomas evidentes, apenas um inchaço discreto, mas nunca imaginou que pudesse estar relacionado a algo sério.

Então, em 4 de maio, os resultados revelaram que ela estava sofrendo de câncer de ovário teratoma de células germinativas, classificado como grau 3 e estágio 1.

Felizmente, o estágio 1 indica que o câncer estava restrito ao ovário e não havia se espalhado para as trompas de falópio ou útero, mas o grau três indicava um crescimento rápido do câncer.

Os tumores ovarianos de células germinativas, também conhecidos como cistos ovarianos, são raros e tendem a afetar mulheres jovens até os 30 anos. Os sintomas incluem dor abdominal, inchaço e períodos irregulares. A cirurgia é necessária para remover os tumores e a quimioterapia pode ser necessária se o tumor for maligno.

A vida depois do diagnóstico

Após receber o diagnóstico, Natasha foi submetida a um congelamento emergencial de óvulos antes de iniciar a quimioterapia, garantindo a possibilidade de tentar engravidar no futuro com seus óvulos congelados.

Atualmente, ela está fazendo um tratamento extenuante com quimioterapia, e depois terá seus ovários e trompas de Falópio removidos.

“A pior coisa para mim foi a ideia de perder meu cabelo, então tentei a touca fria nos primeiros dois ciclos. Infelizmente não funcionou e eu tive que cortar meu cabelo. Essa foi a coisa mais difícil e ainda estou lutando com minha nova identidade. Eu tenho uma peruca, mas é claro que não é a mesma coisa”, relatou.

Fora o cabelo, a mulher sentiu o afastamento de muitas pessoas das quais ela confiava. “Esta também foi uma grande mudança… Saber em quem confiar ao seu redor.”

Apesar das dificuldades, Natasha se sente grata por ter detectado o câncer em um estágio inicial. “Achei muito difícil mentalmente e fisicamente, mas tive sorte de ter descoberto cedo para poder me curar e melhorar”, finalizou.