Nanda Costa revela pré-eclâmpsia e diz que obstetra salvou sua vida
Veja os sintomas e fatores de risco dessa condição que coloca em risco a vida da gestante e do bebê
A atriz Nanda Costa revelou em suas redes sociais o momento delicado que passou no fim de sua gestação das gêmeas depois ter pré-eclâmpsia.
A condição, que geralmente começa após 20ª semana de gravidez, pode acarretar complicações graves, até mesmo fatais, para a mãe e o bebê.
“De repente, minha pressão subiu, meus rins começaram a parar e, com 35 semanas e 3 dias de gestação, precisamos antecipar o parto”, contou. Segundo Nanda, sua obstetra foi quem salvou sua vida.
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Nanda ainda contou que uma das filhas precisou ir para a UTI para ganhar peso. a pequena Kim veio ao mundo pesando apenas 1.815 Kg.
“Quanto a mim, fiquei internada uma semana para controlar a pressão e me recuperar. Nasci mãe no susto e “padecer no paraíso” nunca fez tanto sentido. Tive que me dividir entre quarto, UTI e passagens pelo Lactário para tirar leite e alimentar a pequena Kim, que chegou a 1,600kg”, disse.
A atriz, que é casada com a percussionista e cantora Lan Lahn, lembra que foram muitos dias de choro até a filha ir para casa duas semanas depois e poder reencontrar a irmã, Tiê.
“Foi mágico e, talvez, o melhor dia dos últimos 30. Tem uma parte da vida que a rede social não mostra e como estamos vivendo tempos de julgamentos cada vez mais difíceis, as vezes preferimos focar em compartilhar as alegrias. Mas hoje, eu escolhi dividir o quão difícil foi e tem sido”, escreveu a atriz.
Pré-eclâmpsia
Monitorar a pressão arterial é uma parte importante do cuidado pré-natal porque o primeiro sinal de pré-eclâmpsia é geralmente um aumento da pressão arterial. A pressão arterial que excede 140/90 milímetros de mercúrio (mm Hg) ou mais – documentada em duas ocasiões, com pelo menos quatro horas de intervalo – é anormal.
Além disso, a gestante pode apresentar a presença de proteínas na urina e aumento súbito de peso e inchaço repentino do corpo devido à retenção de líquidos.
A condição ainda pode causar fortes dores de cabeça, problemas de visão, dor logo abaixo das costelas e vômitos.
Fatores de risco
Mulheres que engravidam pela primeira vez depois dos 35 anos têm mais chances de desenvolver pré-eclâmpsia. A diabetes, a obesidade e a gestação de gêmeos também são fatores de risco, bem como histórico de doença renal, hipertensão ou pré-eclâmpsia anterior.