Câncer de esôfago: o que causa e quais os sintomas?
Os sinais da doença podem ser confundidos com outras condições, como a gastrite
O câncer de esôfago é o oitavo mais frequente no mundo, e a incidência em homens é cerca de duas vezes maior do que em mulheres.
O esôfago é um tubo muscular que liga a garganta ao estômago e é responsável por transportar os alimentos que ingerimos para o estômago.
Esse tipo de câncer ocorre quando as células do esôfago começam a crescer e se multiplicar de forma descontrolada, formando um tumor.
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Existem dois tipos principais de câncer de esôfago: o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma.
O carcinoma de células escamosas começa nas células planas e finas que revestem o esôfago, enquanto o adenocarcinoma começa nas células que produzem muco.
Quais são os sintomas do câncer de esôfago?
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e costumam aparecer em estágios mais avançados. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
- dificuldade em engolir alimentos;
- dor ou desconforto no peito;
- perda de peso sem motivo aparente;
- dor ao engolir alimentos;
- azia persistente;
- tosse persistente;
- regurgitação;
- náuseas e vômitos com ou sem sangue.
É importante saber que existem outras doenças que apresentam sintomas semelhantes aos citados acima. E manifestar alguns desses sinais não necessariamente quer dizer que você tem câncer. No entanto, se você está experimentando esses sintomas com frequência, é importante consultar um médico para investigar as causas.
O que aumenta o risco de câncer de esôfago?
O consumo frequente de bebidas muito quentes como chimarrão, em temperatura de 65ºC ou mais, pode levar ao câncer de esôfago.
Além disso, bebidas alcoólicas também podem desencadear a doença, não havendo níveis seguros de ingestão, de acordo com o Ministério da Saúde.
Outros fatores de risco incluem:
- cigarro – o tabagismo isoladamente é responsável por 25% dos casos de câncer de esôfago;
- excesso de gordura corporal;
- refluxo gastroesofagiano;
- esôfago de Barrett e esofagite de refluxo;
- tilose – hiperqueratose palmar e plantar (endurecimento da pele provocado pela produção excessiva de queratina);
- megaesôfago causado pela doença de Chagas;
- tumores de garganta, boca e pescoço.
- exposição a poeiras da construção civil, de carvão e de metal, vapores de combustíveis fósseis, óleo mineral, herbicidas, ácido sulfúrico e negro de fumo.
Como o câncer de esôfago é diagnosticado?
Existem vários testes que podem ser usados para diagnosticar o câncer de esôfago. O primeiro passo é geralmente uma endoscopia, um procedimento que permite ao médico examinar o esôfago e retirar uma amostra de tecido para análise.
Outros testes que podem ser usados para diagnosticar o câncer de esôfago incluem exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), e exames de sangue para detectar marcadores tumorais.
Como é o tratamento?
O tratamento do câncer de esôfago depende do estágio do câncer e de outros fatores, como a saúde geral do paciente. Alguns dos tratamentos mais comuns incluem:
- cirurgia para remover o tumor;
- radioterapia para destruir as células cancerosas;
- quimioterapia para destruir as células cancerosas;
- terapia alvo para atacar as células cancerosas;
Em alguns casos, uma combinação desses tratamentos pode ser usada. O tratamento do câncer de esôfago pode ser difícil e demorado, mas é importante lembrar que muitas pessoas se recuperam totalmente.
A detecção precoce também possibilita maior chance de tratamento.