O que leva uma pessoa a ter demência? Conheça as principais causas
Estudo de Oxford analisou comportamentos e condições em cerca de 40.000 britânicos
Demência, uma condição que afeta milhões globalmente e é marcada pela deterioração cognitiva, recebeu luz nova através de um estudo recente. Essa pesquisa, liderada pela renomada professora Gwenaelle Douaud da Universidade de Oxford, identificou fatores de risco chave que podem ser mitigados para reduzir as chances de desenvolver esta condição debilitante.
O que leva uma pessoa a ter demência?
O estudo, que analisou comportamentos e condições em cerca de 40.000 britânicos, apontou o diabetes, a poluição do ar relacionada ao tráfego e o consumo excessivo de álcool como grandes contribuintes para o risco de desenvolver demência. Estes fatores têm um impacto direto em áreas específicas do cérebro, que são cruciais para o funcionamento cognitivo e que estão associadas a doenças como Alzheimer e esquizofrenia.
Quais são os primeiros sinais e sintomas da demência?
Identificar os primeiros sinais de demência é crucial para a intervenção precoce. O comprometimento cognitivo leve (CCL) é frequentemente um precursor da demência, marcado por esquecimentos e dificuldades com raciocínio lógico. Contudo, é importante notar que nem todos os casos de CCL progridem para demência. Sinais incluem confusão, dificuldade em realizar tarefas cotidianas, alterações de humor e comportamento errático.
Como preservar a saúde do cérebro e reduzir os riscos de demência?
A prevenção é fundamental quando se trata de demência. Aspectos do estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e controle de condições preexistentes como diabetes e hipertensão, são essenciais. Além disso, limitar a exposição à poluição do ar e reduzir o consumo de álcool são passos cruciais para a saúde cerebral a longo prazo.
- Não fumar
- Manter-se fisicamente ativo
- Preservar a atividade mental e social
- Adotar uma dieta balanceada
- Limitar o consumo de álcool
- Monitorar regularmente a audição
- Controlar a pressão arterial, açúcar no sangue e colesterol
Embora ainda não haja cura para a doença de Alzheimer, formas mais comuns de demência, pesquisas como essa oferecem esperança através do entendimento e possível mitigação dos fatores de risco. O caminho da prevenção pode não apenas retardar o início dos sintomas, mas também melhorar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos à medida que envelhecem.
A pesquisa conduzida pela equipe de Douaud não apenas ilumina algumas das causas subjacentes da demência, mas também oferece direções práticas sobre como indivíduos podem ajustar seus estilos de vida para afastar seus riscos. Com a combinação certa de intervenções médicas e mudanças de hábitos, é possível preservar a função cognitiva e deter a progressão da demência.
Este estudo é um lembrete crucial de que nosso bem-estar cerebral está em nossas mãos, até certo ponto. As escolhas que fazemos todos os dias, de como nos alimentamos a como cuidamos de nossa saúde geral, podem ter impactos profundos na nossa saúde mental no futuro.