O que são metástases cerebrais para as quais Glória Maria fazia tratamento
O câncer de pulmão, que foi diagnosticado e tratado na apresentadora, apresenta uma tendência grande de gerar metástases, principalmente cerebrais
Glória Maria morreu nesta quinta-feira, 2, no Rio de Janeiro. A jornalista e apresentadora, que estava afastada da Globo há meses, fazia um tratamento contra metástases cerebrais.
Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Porém, ela sofreu metástase no cérebro. Inicialmente a cirurgia também com êxito inicialmente, mas novas metástases apareceram depois.
O termo metástase refere-se ao câncer que se espalhou do tumor original (primário) para órgãos distantes ou linfonodos distantes. No caso de tumores cerebrais, ocorre quando o tumor solta pequenos fragmentos microscópicos, que através da corrente sanguínea, se implantam no cérebro.
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Em outras palavras, uma metástase cerebral é um tumor que não nasceu no cérebro, mas se estabeleceu ali.
No caso de Glória Maria, o tumor primário era o de pulmão, que apresenta uma tendência grande em gerar metástases cerebrais que são difíceis de controlar.
O câncer de pulmão é a causa mais comum de mortalidade relacionada ao câncer. Existem várias razões para esta alta taxa de mortalidade, incluindo justamente as metástases.
Quais são os primeiros sinais de câncer de pulmão?
Uma tosse ou pneumonia que continua voltando após o tratamento às vezes pode ser um sinal precoce de câncer de pulmão (embora também possa ser um sinal de condições menos graves).
Os sinais mais comuns de câncer de pulmão incluem tosse persistente ou piora, falta de ar, dor no peito, rouquidão ou perda de peso inexplicável.
Dependendo de onde o câncer de pulmão começa, alguns desses sintomas podem ocorrer precocemente (nos estágios I ou II), mas muitas vezes eles não acontecem até que o câncer tenha progredido para estágios posteriores.
O que causa câncer de pulmão?
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o cigarro é, de longe, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Nem todas as pessoas que fumam desenvolvem câncer de pulmão por isso, acredita-se que outros fatores, como os genéticos, por exemplo, provavelmente também desempenham um papel importante.
Embora os casos sejam raros, há pessoas que nunca fumaram e tiveram câncer de pulmão. Em não fumantes, a doença pode ser causada pela exposição ao radônio, amianto, fumo passivo, poluição do ar ou outros fatores.