O sinal que afeta a maioria das pessoas com câncer de pâncreas
Os sintomas de câncer de pâncreas são diversos e inespecíficos
O câncer de pâncreas dificilmente provoca sintomas óbvios no estágio inicial, o que acaba atrasando o diagnóstico, fazendo com que a doença se espalhe rapidamente para os tecidos vizinhos. A icterícia é o sintoma mais conhecido, e, junto com ela, pode haver outro sinal: a urina mais escura.
Na maioria das vezes, esse escurecimento é mais amarelado. Isso acontece conta da presença de bilirrubina no sangue.
A bilirrubina é uma substância marrom-amarelada escura produzida no fígado que se acumula no sangue quando o ducto biliar fica bloqueado. Além de causar urina marrom, esse acúmulo de bilirrubina pode causar fezes claras e gordurosas.
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Outros sintomas de câncer de pâncreas
- Dor abdominal superior: dor persistente ou crescente na parte superior do abdômen, que se irradia para a coluna.
- Inchaço: o tumor maligno pode levar ao acúmulo de gases no trato digestivo e, posteriormente, causar inchaço.
- Problemas digestivos: prisão de ventre, náuseas, diarreia e flatulência e, em estágios avançados, vômitos são característicos.
- Perda de peso: o câncer impede que o corpo absorva e processe adequadamente os nutrientes. Qualquer pessoa que esteja perdendo peso constantemente sem mudar seus hábitos alimentares deve procurar orientação médica.
Quais são os fatores de risco para o câncer de pâncreas?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, a maioria dos cânceres pancreáticos tem relação com fatores de risco não hereditários, cuja ocorrência, muitas vezes, está relacionada ao estilo de vida. Os principais são:
- tabagismo;
- diabetes mellitus;
- obesidade;
- pancreatite crônica;
- exposição contínua a solventes e agrotóxicos.
Já a minoria dos casos de câncer de pâncreas, entre 10% a 15% dos diagnósticos, decorre de fatores de risco hereditários, ou seja, predisposição genética.