O tipo de leite que pode reduzir o risco de doenças mentais, segundo estudo
De acordo com pesquisa, os fãs de bebidas semidesnatadas correm menor risco de ansiedade e depressão
Consumir diariamente leite semidesnatado pode reduzir o risco de depressão e ansiedade, sugere uma pesquisa.
O estudo descobriu que aqueles que bebem regularmente leite com baixo teor de gordura têm quase um terço menos probabilidade de serem diagnosticados com ansiedade e 16% menos probabilidade de sofrer de depressão, quando comparados com pessoas que não bebem leite.
Os efeitos protetores do leite semidesnatado também são maiores do que os do leite integral ou desnatado.
- Jogo Responsável: Como fazer apostas de maneira saudável
- Mais energia, menos doenças: descubra o poder transformador do suco de maçã
- Adepto do naturismo? 6 praias de nudismo que você precisa conhecer; uma delas é brasileira
- 5 praias lindíssimas pertinho de Maceió para colocar na sua lista agora mesmo
Em um artigo no periódico Frontiers in Nutrition, os pesquisadores disseram: “O perfil de ácidos graxos do leite semidesnatado pode oferecer maior proteção cerebral em comparação ao leite integral e ao leite desnatado, reduzindo potencialmente o risco de depressão e ansiedade.”
Eles acrescentaram que os resultados sugerem que há algo no equilíbrio de gorduras no leite semidesnatado que tem um efeito benéfico no cérebro e aumenta os níveis dos hormônios do bem-estar, serotonina e dopamina.
Detalhes do estudo
O levantamento, publicado na revista Frontiers in Nutrition, analisou dados de mais de 357 mil pessoas com idades entre 36 e 73 anos que foram acompanhadas por mais de 13 anos. Durante esse tempo, 13.065 participantes foram diagnosticados com depressão e 13.339 com ansiedade.
Em relação ao leite vegetal, os pesquisadores observaram que aqueles que consumiam a bebida tinham uma probabilidade maior de serem diagnosticados com depressão e ansiedade.
Para entender a relação entre o consumo de diferentes tipos de leite e os transtornos mentais, os pesquisadores usaram um questionário. Os participantes precisavam responder perguntas sobre o tipo de leite que consumiam predominantemente e foram acompanhados ao longo do tempo para monitorar o desenvolvimento de depressão e ansiedade.
Os autores disseram que para estabelecer essas associações de forma robusta, são necessárias mais pesquisas para validar os resultados.