Entenda por que OMS diz que pandemia vai se arrastar por 2022
Dirigente da Organização Mundial da Saúde diz que o mundo não está no caminho da solução da crise
A pandemia da covid-19 “vai durar mais um ano do que precisa”, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A afirmação foi feita por Bruce Aylward, um alto dirigente da entidade em entrevista à BBC. Ainda de acordo com Aylward, isso significa que a crise pode “facilmente se arrastar profundamente em 2022”.
A explicação para isso é simples: falta de vacina em países pobres.

Para se ter uma noção, de acordo com dados do Our World in Data e do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, menos de 5% da população da África foi vacinada com a primeira dose. E o pior: não há sinais de que a vacinação será acelerada nesses países mais pobres.
- Estes sintomas nada comuns podem indicar que falta vitamina B12 no seu organismo
- Estes 10 sintomas podem indicar que você tem níveis elevados de açúcar no sangue
- Carnaval em Curitiba: festa alternativa atrai fãs de terror
- Entenda os sinais que seu corpo dá quando você está com a pressão alta
Enquanto isso, já se discute um dose adicional de imunizante em países de renda mais alta.
É por isso que a OMS tem se posicionado contrária a aplicação da terceira dose. Para a organização, a prioridade global neste momento deve uma distribuição de vacinas mais igualitária.
“Nós realmente precisamos acelerar, ou sabe o que vai acontecer? Esta pandemia vai durar mais um ano do que precisa”, prevê Bruce Aylward.

De acordo com a reportagem da BBC, a The People’s Vaccine, uma aliança de instituições de caridade, divulgou que apenas uma de cada sete doses prometidas por empresas farmacêuticas e países ricos está de fato chegando às nações mais pobres de destino.
Segundo esse levantamento, a África é responsável por apenas 2,6% das doses administradas em todo o mundo.