Os 7 fatores que aumentam o risco de câncer de intestino

s pesquisadores identificaram sete fatores de risco que aumentam a probabilidade de os homens jovens desenvolverem a doença antes dos 50 anos

21/09/2023 18:00

Os casos de câncer de intestino mais do que duplicaram entre pessoas com menos de 55 anos, de acordo com os dados mais recentes de 2021.Um estudo publicado na revista Cancer Prevention Research descobriu sete fatores que podem colocar os homens jovens em maior risco.

Ao todo, a equipe de pesquisa analisou registros médicos de 3.000 homens com idades entre 35 e 49 anos, incluindo pacientes com a doença.

câncer de intestino

Quais são os fatores de risco identificados?

Os pesquisadores da Universidade de Indiana analisaram um conjunto de 67 fatores potenciais, incluindo hábitos alimentares, tabagismo e uso de medicamentos sem prescrição. Ao fim das análises, seis fatores se mostraram significativos para o aumento do risco de câncer de intestino:

  • Idade avançada (35 a 49 anos)
  • Consumo de álcool
  • Ter um parente direto (pai, irmão ou tia) ou parente de segundo grau com a doença
  • Plano de saúde caro (isto muitas vezes torna as pessoas menos propensas a procurar cuidados médicos)
  • Ser fumante
  • Não fazer uso regular de medicamentos estatinas ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tais como aspirina ou ibuprofeno.

Como reduzir o risco de câncer de intestino?

Os pesquisadores ressaltaram que, apesar dos pontos identificados, não se deve incentivar o uso regular de estatinas ou AINEs entre a população jovem, tendo em vista o risco de efeitos adversos e danos renais. O mais recomendado é que os indivíduos se atentem aos cinco demais fatores para prevenir o surgimento da doença.

O que é o câncer de intestino e como se prevenir?

O câncer de intestino tipicamente inicia como um pequeno crescimento chamado pólipo, que forma-se no revestimento interno do cólon. Com o tempo, as células presentes no pólipo podem começar a se propagar de maneira descontrolada, desencadeando o câncer.

Muitas pessoas com a doença não apresentam sintomas até que ela atinja estágios mais avançados, tornando o tratamento mais difícil. Por isso, é de extrema importância realizar exames preventivos a partir dos 45 anos de idade, principalmente os homens, que apresentam frequência maior da doença.