Os riscos que você corre se ignorar o colesterol alto
O colesterol alto é uma condição silenciosa que pode gerar complicações sérias à saúde
Como o colesterol alto causa poucos sintomas, muitas pessoas passam anos sem saber seus números. Isso é perigoso, porque o acúmulo de placa de gordura que você tem aos 20, 30 ou 40 anos não desaparece simplesmente. Pelo contrário, pode aumentar os riscos para diversas complicações.
Quanto mais tempo você tiver colesterol alto, maior será a probabilidade de desenvolver doenças cardíacas.
Em um estudo, as pessoas que tiveram níveis elevados durante 11 anos ou mais tiveram o dobro do risco do que aquelas que os tiveram durante 10 anos ou menos.
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Quais complicações do colesterol alto?
Com o tempo, o colesterol alto leva ao acúmulo de placas dentro dos vasos sanguíneos. Esse acúmulo de placa é chamado de aterosclerose.
Pessoas com aterosclerose enfrentam um risco maior de muitas condições médicas diferentes. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos realizam um trabalho importante em todo o corpo.
Portanto, quando há um problema em um dos vasos sanguíneos, ocorre um efeito cascata.
Entre as complicações do colesterol alto, estão:
- Doença arterial coronariana (DAC)
- Doença da artéria carótida
- Doença arterial periférica (DAP)
- Pressão alta
Como manter o colesterol sob controle?
Algumas entidades de saúde recomendam verificar o colesterol a cada 4 a 6 anos, a partir dos 20 anos.
Mas se você corre risco de doença cardíaca, por exemplo, se isso ocorre na sua família, ou você fuma, ou está acima do peso, é importante conversar sobre isso com seu médico. Pode ser que ele recomende fazer exame em uma idade mais jovem ou fazê-los de maneira mais regular.
Cuidados no estilo de vida também são essenciais.
Restringir o consumo de gorduras trans e gorduras saturadas em sua dieta é um passo fundamental.
Parar de fumar e aderir a uma rotina de exercícios físicos também é importante.
Já pessoas com condições médicas que afetam o colesterol podem precisar de uma abordagem mais complexa. Por isso, é importante conversar com o médico sobre o histórico de saúde, histórico familiar e fatores de estilo de vida.