Os vírus mais mortais da História; alguns ainda estão circulando
Do Ebola à raiva – a história está repleta de vírus terríveis que mataram milhões de pessoas
Algumas doenças causadas por vírus foram erradicadas com vacinas, mas nem todas estas doenças mortais são coisas do passado.
Muitos vírus adormecem nas profundezas das florestas e abaixo da terra.
Numerosos fatores desempenham um papel na sua propagação – desde as alterações climáticas e o crescimento populacional, até à invasão humana em selvas nunca antes exploradas.
- Conheça os sintomas da Toxoplasmose e como evitar a infecção
- Sintomas de câncer de fígado: como identificar os sinais precoces
- Os sintomas da XEC, nova variante da covid-19; como prevenir?
- Coceira constante nas partes íntimas pode indicar um câncer raro
E infectam e matam milhares e, em alguns casos, milhões de pessoas todos os anos.
Com base nas taxas de mortalidade, aqui estão alguns mais mortais que já infectaram humanos.
1. Vírus de Marburg
Um dos vírus mais mortais do mundo é o Marburg.
O vírus altamente contagioso vem da mesma família do Ebola e se espalha com uma rapidez incrível de pessoa para pessoa.
Tem uma taxa de mortalidade de até 88%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e não há cura ou tratamento conhecido.
Foi identificado pela primeira vez em 1967 em Marburg e Frankfurt, na Alemanha, e em Belgrado, na Sérvia.
O surto estava ligado a laboratórios que utilizavam macacos verdes africanos importados do Uganda.
Marburg é transmitido por morcegos frugívoros e se espalha entre humanos por meio de fluidos corporais.
Os sintomas geralmente surgem de forma rápida e intensa e incluem febre, dor de cabeça, diarreia, náusea, dor no peito e mal-estar.
Marburg está na lista da OMS como uma das 10 doenças prioritárias, o que significa que representa “o maior risco para a saúde pública”.
2. Vírus Ebola
A doença do vírus Ebola – anteriormente chamada de febre hemorrágica Ebola – é uma infecção viral que ocorre em humanos e primatas.
Embora rara, é séria e muitas vezes fatal.
O Ebola começa com sintomas que incluem febre, fadiga intensa, dores musculares e dor de garganta, antes de progredir para vómitos e diarreia.
Além disso, pode causar hemorragias internas e externas, bem como problemas de visão, dificuldade para dormir, perda de audição, perda de memória e depressão.
As pessoas podem pegar o Ebola tocando em animais infectados ao prepará-los, cozinhá-los ou comê-los. A transmissão também ocorre a partir do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, como roupas ou lençóis.
O vírus entra no corpo através de cortes na pele ou ao tocar nos olhos, nariz ou boca.
3. Raiva
A raiva é uma infecção rara, mas grave, geralmente contraída através de uma mordida ou arranhão de um animal infectado.
Normalmente é um cachorro, morcego, coiote, raposa, gambá ou guaxinim.
Assim que os sintomas aparecem, a raiva é fatal em 100% dos casos, alerta a OMS.
Embora a infecção é comum em todo o mundo, ocorre predominantemente na Ásia, África e América Central e do Sul.
4. HIV
Quase 40 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com VIH no final de 2022, mostram os dados da OMS.
Se não for tratada, pode enfraquecer o sistema imunitário e causar Aids, que mata cerca de um milhão de pessoas por ano.
A Aids significa síndrome da imunodeficiência adquirida. Ela consiste em várias infecções e doenças potencialmente fatais que ocorrem por conta do HIV, que enfraquece o sistema imunológico.
Estima-se que 40 milhões de pessoas tenham morrido de Aids desde seu primeiro registro, no início da década de 1980.
5. Varíola
A varíola já foi uma doença global comum. “Foi uma das doenças mais devastadoras conhecidas pela humanidade e causou milhões de mortes”, afirma a OMS.
As estimativas sugerem que a varíola , que se acredita existir há cerca de 3.000 anos, matou cerca de 30% das pessoas que infectou.
Deixou os sobreviventes com cicatrizes profundas e permanentes e, muitas vezes, cegueira.
Felizmente, após várias campanhas de vacinação durante os séculos XIX e XX, foi erradicada globalmente em 1979.
“Este continua a ser um dos sucessos de saúde pública mais notáveis e profundos da história”, afirma a OMS.