Perimenopausa: sintomas físicos e mentais e o que fazer
Esse período pode durar vários anos, geralmente começando na faixa dos 40 anos, mas pode variar de mulher para mulher.
Já ouviu falar em perimenopausa? Esse é aquele período da vida da mulher durante o qual, embora o ciclo menstrual ainda esteja presente, começam a ser sentidos os primeiros sinais da menopausa. Mas como reconhecê-los e o que fazer?
A menopausa é, por definição, a última menstruação da vida de uma mulher. Portanto, falamos de “peri”, referindo-se aos meses ou anos anteriores e posteriores à própria menopausa.
Quanto tempo antes da menopausa ela aparece?
A perimenopausa foi assim definida como o período que começa quando a mulher percebe que há uma diferença de mais de 7 dias entre a duração de um ciclo e a duração do ciclo seguinte.
Portanto, quando a irregularidade menstrual ultrapassa 7 dias, pode-se supor o início da perimenopausa , mesmo que não haja sintomas.
Quais são os sintomas nos quais você normalmente não pensa?
O sintoma característico da transição para a menopausa é o aparecimento de sintomas vasomotores, ou seja, ondas de calor e sudorese.
Uma onda de calor ocorre quando é atingida uma temperatura dentro do corpo que o próprio corpo considera excessiva.
A vasodilatação (ou seja, vermelhidão da pele e sensação de calor) é a tentativa do corpo de dissipar o calor interno.
Quem está na menopausa tem um limiar mais baixo para tolerar o “aquecimento” do corpo e, portanto, sente ondas de calor com mais facilidade.
Existem sintomas psicológicos-mentais, além dos físicos?
Durante esse tempo, as mulheres frequentemente experimentam flutuações hormonais significativas, o que pode levar a uma série de sintomas físicos, emocionais e mentais. Alguns dos sintomas psicológicos e mentais associados à menopausa incluem:
- Mudanças de humor
- Insônia e distúrbios do sono
- Fadiga e falta de energia
- Dificuldades de concentração e memória
- Ansiedade e ataques de pânico
Como tratar os sintomas da menopausa, o que fazer nestes casos?
Existem duas coisas a se fazer. A primeira insiste sobretudo na melhoria do estilo de vida.
É hora de fazer um balanço da sua saúde e começar a remediar os maus hábitos. Comece a fazer atividade física, preste atenção no que você ingere (aumentando fibras e reduzindo gorduras animais), pare de fumar e reduza o consumo de álcool, avalie também o uso de suplementos.
O outro ponto de vista envolve o uso de medicamentos, a chamada terapia de reposição hormonal, para superar a deficiência de estrogênio, acalmar eventuais sintomas e prevenir patologias como a osteoporose.
Cada mulher deve formar a sua própria opinião e decidir qual a estratégia que melhor se adapta às suas necessidades.
Portanto, é fundamental ter um relacionamento com um ginecologista disponível para discussão sobre esses aspectos.