Por que é mais difícil você perder peso do que seu namorado?
Com mais da metade da população do Reino Unido classificada como acima do peso ou obesa (e o resto provavelmente se entupindo de comida saudável por culpa), manter um peso saudável numa época regida pelo food porn é uma luta universal — e uma batalha inglória seja qual for sua nação.
Ainda assim, a figura clichê do indivíduo eternamente de dieta e preocupado com o peso é quase sempre presente no universo feminino. Várias indústrias foram erguidas com a venda de produtos de dieta cujo alvo está em mulheres, enquanto o GettyImages está cheio de fotos de minas segurando cupcakes e fazendo cara de culpadas.
Mas a antiga metáfora da mulher lutando para perder peso, enquanto seu namorado devora alegremente uma pizza tamanho família sem ganhar uma grama, pode ir além do estereótipo cultural?
- Se você acha que Porto Seguro é só praia, está perdendo muito; Confira
- Depressão nos homens: entenda por que os sintomas podem ser diferentes dos das mulheres
- Sintoma inicial de câncer que muitas pessoas ignoram
- Quer um dia mais produtivo? Saiba o que incluir no café da manhã
Um novo estudo da Universidade de Aberdeen afirma que os hormônios responsáveis por regular o apetite e gastar energia funcionam de maneira diferente em homens e mulheres, tornando mais difícil para elas perder peso. Usando ratos para examinar como o ganho de peso é algo diferente entre os sexos dependendo da atividade física e gasto de energia, os pesquisadores conseguiram transformar ratos machos obesos em espécimes magros e saudáveis. Essa transformação não aconteceu nas fêmeas do experimento.
De acordo com o estudo, isso poderia estar ligado aos peptídeos POMC: neurônios no cérebro responsáveis por controlar o apetite, aumentar o gasto de energia e encorajar movimento. Os pesquisadores descobriram que os camundongos fêmea tinham apenas hormônios que regulavam o apetite, tornando a perda de peso mais difícil.
A professora da Universidade de Aberdeen Lora Heisler, que comandou o estudo,disse: “O que descobrimos é que a parte do cérebro que tem uma influência significativa em como usamos as calorias que comemos é programada diferente em mulheres e homens”. (Continue lendo aqui)