Por que subir escadas reduz o risco de 10 tipos de câncer?

Manter um estilo de vida ativo pode reduzir consideravelmente o risco de câncer

Subir escadas reduz risco de cânceres em 40%, apontam estudos recentes sobre o tema – iStock/Getty Images
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Subir escadas reduz risco de cânceres em 40%, apontam estudos recentes sobre o tema – iStock/Getty Images

Manter um estilo de vida ativo pode reduzir consideravelmente o risco de desenvolver câncer, apontam novas descobertas científicas sobre o tema. Evidências obtidas em um experimento, que avaliou grupo de um milhão de homens na Suécia, indicam conexão entre a aptidão física e a proteção contra até nove tipos de tumores.

Ainda de com os resultados divulgados, exercícios rotineiros, como andar de bicicleta, nadar e caminhar rapidamente, podem desempenhar um papel significativo na prevenção. Subir escadas, por exemplo, pode reduzir risco de 10 cânceres em 40%, segundo cientistas

Redução do risco de câncer

Os dados apontam um risco 42% menor de câncer de pulmão em indivíduos fisicamente ativos, ressaltando a importância do exercício regular como uma defesa contra esse câncer de alto impacto.

Isso porque, de acordo com especialistas, a saúde cardiovascular e pulmonar, entre 16 e 25 anos, tem um impacto duradouro na prevenção do câncer.

Especialmente porque essa a condição física mais robusta foi associada a uma menor probabilidade de desenvolver tumores em áreas cruciais, incluindo no pescoço, garganta, estômago, pâncreas, fígado, intestino e rim. “Este estudo mostra que uma maior aptidão em homens jovens saudáveis ​​está associada a um menor risco de desenvolver 10 dos 18 tipos de câncer investigados”, enfatizou o Dr. Aron Onerup, da Universidade de Gotemburgo.

Como foi feito o estudo?

Para chegar aos resultados, as pessoas no estudo tiveram a saúde examinada entre 1968 e 2005, e estiveram sendo monitoradas por 33 anos em média. Isto é, a maioria dos cânceres acabaram detectados antes dos 60 anos.

Ele afirma que a pesquisa pode desempenhar um papel significativo na formulação de políticas de saúde pública, incentivando o aumento da aptidão cardiorrespiratória entre os jovens, o que pode ter efeitos positivos duradouros na saúde.