Primeiro sinal deste câncer silencioso pode aparecer nas costas

Um sintoma nas costas pode ajudar no diagnóstico de câncer; veja os sintomas e os fatores de risco da doença

Câncer silencioso pode causar dor nas costas
Créditos: iStock/MarsBars
Câncer silencioso pode causar dor nas costas

O câncer de pâncreas é uma doença alarmante, infame pela sua agressividade e altas taxas de mortalidade. Uma das principais dificuldades no combate à doença é o fato dela ser silenciosa, muitas vezes sem apresentar sintomas nos estágios iniciais, o que torna o diagnóstico precoce um desafio.

Surpreendentemente, um dos indícios dessa condição pode ser a dor nas costas. Segundo especialistas, essa dor, localizada em regiões como a lombar, está ligada à compressão exercida pelo tumor nos órgãos vizinhos e nervos ao redor do pâncreas.

Porém, a manifestação é muitas vezes desconsiderada e a pessoa acaba realizando exames para a coluna que, na maioria das vezes, não exibem de forma clara o problema em questão.

O que mais indica a presença do câncer de pâncreas?

Em muitos casos, a persistência da dor, mesmo após o tratamento para dores lombares, pode ser um forte indício da doença. Mas é importante lembrar que a dor nas costas tem diversas causas e não necessariamente indica um câncer de pâncreas.

Além disso, conhecer os outros sintomas associados, que podem ser sinais de alerta importantes é crucial. Entre eles, destacam-se:

  • icterícia (coloração amarelada na pele e nas mucosas);
  • alteração na cor da urina e das fezes;
  • dores abdominais;
  • perda de peso sem motivo aparente;
  • náuseas;
  • vômitos;
  • indigestão;
  • fadiga;
  • perda de apetite;
  • até mesmo o aparecimento repentino de diabetes.

Por outro lado, o câncer de pâncreas também pode levar mais tempo para apresentar sintomas, permitindo que o tumor tenha mais tempo para crescer ou se espalhar antes do diagnóstico.

Como se dá a formação do câncer de pâncreas?

O órgão está situado atrás do estômago e abaixo do fígado. Sua principal função é produzir enzimas digestivas no intestino e liberar hormônios, como a insulina e o glucagon, que regulam os níveis de glicose no sangue.

Células malignas se formam quando as células pancreáticas apresentam mutações em seu DNA, permitindo que elas cresçam de maneira descontrolada e sobrevivam após a morte das células normais.

Fatores de risco e tratamento 

Cada vez mais, os estudos apontam para várias condições como desencadeadoras deste tipo de câncer, como:

  • tabagismo;
  • obesidade;
  • diabetes tipo 2;
  • pancreatite crônica.

Além disso, a predisposição genética, através do histórico familiar de câncer de pâncreas ou de pancreatite hereditária, também é um fator de risco à ser considerado.

Já com relação ao tratamento, ele é determinado com base na extensão do tumor. Algumas opções de tratamento incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, a combinação destas modalidades.