Produto químico é ligado a onda de Parkison
Embora o solvente esteja sendo gradualmente eliminado, ainda pode ser encontrado em muitos produtos de limpeza
Um produto químico comum e amplamente utilizado pode estar associado a um aumento no número de casos de Parkinson em todo o mundo. A suspeita é de um grupo de cientistas internacionais. Eles se basearam em décadas de estudo ligando a exposição a longo prazo ao produto químico à doença.
Nos últimos 100 anos, o tricloroetileno (TCE) tem sido usado para descafeinar café, desengordurar metais, remover tinta e manchas e lavar roupas a seco. Mas em muitos lugares, ele já tem sido banido devido a preocupações sobre sua toxicidade.
A pesquisa publicada recentemente no Journal of Parkinson’s Disease revela que a exposição ao TCE pode aumentar em até 500% a chance de desenvolver a doença de Parkinson.
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O estudo detalha alguns casos cuja exposição ao produto resultou na doença anos mais tarde.
Para os pesquisadores, os níveis de TCE em águas subterrâneas, água potável, solo e ar externo e interno requerem monitoramento mais próximo e essas informações precisam ser compartilhadas com aqueles que vivem e trabalham perto de locais poluídos.
Além disso, os autores do estudo pedem o fim definitivo do uso desses produtos químicos.
Parkinson
O Parkinson é uma doença neurológica, que afeta os movimentos da pessoa, causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.
O diagnóstico é feito com base na história clínica do paciente e no exame neurológico, porém, não há nenhum teste específico para detectar a doença.
Embora não exista cura para o Parkinson, há tratamento que ajuda a combater os sintomas, como também retardar o progresso da doença.
No mundo, a doença de Parkinson afeta cerca de 10 milhões de pessoas, sendo 200 mil, em média, no Brasil.