Quais os riscos do exame com contraste feito por mulher que morreu
O contraste é utilizado, quando necessário, em exames de ressonância, tomografia e radiografia, sempre a pedido de um médico especialista
A psicóloga Bruna Nunes de Faria morreu aos 27 anos após se submetida a um exame com contraste. Ela passou mal logo após o procedimento realizado em Goiânia, em 21 de dezembro. De acordo com a família, ela teve uma forte reação alérgica.
Os contrastes são substâncias químicas que têm a função de realçar áreas específicas do corpo, melhorando a diferenciação entre tecidos ou estruturas de composição diferente.
O contraste é utilizado, quando necessário, em exames de ressonância, tomografia e radiografia, sempre a pedido de um médico especialista.
Existem diferentes tipos de contraste. Pode ser uma substância à base de iodo, sulfato de bário, gadolínio que são escolhidas de acordo com o exame que será realizado.
A substância pode ser administrada via oral (ingerido), via endovenosa (injetado) ou menos comumente por outras vias, como retal ou através de sondas/cateteres.
Riscos
A dose utilizada para a realização do exame é determinada pelo médico radiologista e se baseia na indicação do exame, biotipo do paciente, entre outras especificações.
O volume de contraste indicado é de 1 a 2 ml por quilograma do paciente, mas a recomendação é sempre utilizar o mínimo possível para evitar reações.
Quando elas ocorrem podem ser mais leves, causando prurido e vermelhidão da pele; moderadas, como tosse e náuseas; e até severas, como falta de ar e anafilaxia.
Geralmente, estes efeitos estão relacionados à dose ou concentração do contraste utilizado. Porém raramente, os pacientes enfrentam qualquer tipo de reação.
Uma forma de tentar evitar qualquer problema, é o médico perguntar ao paciente se ele tem algum tipo de alergia. Também é comum o médico indicar remédios antialérgicos, como anti-histamínicos ou corticoides, antes de alguns exames com maior risco.